2 exemplos de premissa e conclusão
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Resposta:
Premissa: Ninguém atende ao telefone.
Conclusão: Logo, ninguém está em casa.
Premissa: X é um quadrado.
Conclusão: Logo, a soma dos ângulos internos de X é igual a 360º.
Explicação:
Nesses dois exemplos, notamos a seguinte diferença. Enquanto, no primeiro, a verdade da premissa torna provável a verdade da conclusão, no segundo a verdade da premissa torna necessária a verdade da conclusão. Quer dizer que, no primeiro exemplo, mesmo que a premissa seja verdadeira (quer dizer, mesmo que ninguém esteja mesmo atendendo ao telefone), é possível que a conclusão seja falsa (quer dizer, é possível, por exemplo, que haja alguém e não esteja ouvindo o telefone, ou esteja ouvindo e não possa atender, ou possa, mas não queira etc.). Chamamos esse tipo de argumento de indutivo. Porém, no segundo exemplo, se a premissa for verdadeira (quer dizer, se X for mesmo um quadrado), então é simplesmente impossível que a conclusão seja falsa (quer dizer, é simplesmente impossível que a soma dos ângulos internos de X não seja igual a 360º). Chamamos esse tipo de argumento de dedutivo.
Extra: Premissa: Ninguém atende ao telefone. Conclusão: Logo, ninguém está em casa.