Psicologia, perguntado por dudacoelho867, 10 meses atrás

2. Escreva um texto de opinião falando sobre o preconceito religioso e a intolerância
religiosa. (Atenção! Titulo, introdução, desenvolvimento e conclusão.) ajudar pra hoje​

Soluções para a tarefa

Respondido por Marialinatonetto
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Preconceito religioso e a intolerância

intolerância religiosa é o ato de discriminar, ofender e rechaçar religiões, liturgias e cultos, ou ofender, discriminar, agredir pessoas por conta de suas práticas religiosas e crenças. A intolerância religiosa está marcada na história da humanidade, principalmente porque, no passado, era comum o estabelecimento de pactos entre as religiões, em especial as institucionalizadas, como o cristianismo, e os governos.

A religião foi um meio de demarcar o poder político e controlar a população. Houve, inclusive, um período em que os cristãos foram perseguidos e criminalizados no Império Romano. Hoje, o pensamento republicano e, em especial, a democracia impedem que, ao menos teoricamente, exista um vínculo direto entre Estado e religião, formando o que chamamos de Estado laico.

Infelizmente, a intolerância religiosa ainda é uma realidade que assola comunidades em todo o mundo. No Brasil, esse problema está relacionado majoritariamente ao racismo, pois a intolerância religiosa é praticada, em maior escala, contra os adeptos das religiões de matriz africana. Nesse caso, a intolerância religiosa carrega uma vontade de anular a crença associada aos povos originários da África.

Conviver com as diferenças: você com certeza sabe que essa não é uma tarefa fácil. Somos quase 8 bilhões de indivíduos com opiniões, crenças, valores e contextos diferentes. E é com frequência que escutamos ou lemos sobre relatos de desrespeito e intolerância em razão de opiniões políticas, orientação sexual, religião, nacionalidade, raça, entre outros. Muitas vezes, as manifestações de intolerância resultam em violências. Como exemplo podemos citar uma das maiores tragédias da humanidade: o Holocausto – durante o Nazismo na Alemanha. Naquela ocasião, cerca de 6 milhões de judeus foram mortos.

Motivada pela prevenção de atrocidades como as que ocorreram durante a Segunda Guerra Mundial, em 1948, as Nações Unidas aprovaram a Declaração Universal dos Direito Humanos (DUDH). Esse documento define os direitos fundamentais dos seres humanos, sem distinção de cor, sexo, língua, raça, opinião, nacionalidade ou classe social.

A INTOLERÂNCIA SEMPRE EXISTIU OU É UM FENÔMENO RECENTE?

A dificuldade em aceitar o diferente não é um fenômeno apenas da nossa época. Não precisamos ir muito longe, basta lembrar que em nosso processo de “colonização” as diferenças entre as populações que aqui viviam e os europeus foram motivos de violência e perseguições. Em seguida, a crença da superioridade racial dos colonizadores foi o que motivou a escravidão dos negros, que durou quase 4 séculos.

Mas se formos ainda mais longe na história, encontraremos exemplos de impérios que se construíram à base de muita violência e de extermínio de populações. Os romanos, por exemplo, impunham a sua cultura sobre outros povos por se considerarem superiores. Na Idade Média, a Igreja Católica perseguiu e puniu aqueles que possuíam uma crença diferente da que pregava.

INTOLERÂNCIA E REGIMES AUTORITÁRIOS

Podemos encontrar diversos exemplos de intolerância extrema em regimes ditatoriais, como foi o caso do Nazismo na Alemanha, do Fascismo na Itália e do Stalinismo na União Soviética. Em todos esses casos houve restrição das liberdades individuais e diversos tipos de violência. É bastante evidente nesses regimes a ideia do ultranacionalismo. O ultranacionalismo é uma corrente de pensamento que valoriza de maneira extrema as características de uma nação. Nesses casos, é muito comum que haja desvalorização e intolerância ao que vem de fora.

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