2. Escreva os três pontos de vista filosófico, que explica a questão da liberdade.
3.Discorra sobre a virtude e o vício. Analise-se compare –os e dê exemplos para cada
um a partir de seu cotidiano.
Soluções para a tarefa
Resposta:
capacidade de agir por si próprio; autodeterminação; independência; autonomia.
espero ter ajudado
2) Do ponto de vista filosófico, podemos sintetizar a questão da liberdade em três pontos:
- Determinismo absoluto: A liberdade já não existe, pois o homem é sempre determinado, seja por natureza biológica, (necessidade e instintos), seja natureza histórico-social (leis normas e costumes). Ou seja, as ações individuais seriam causadas e determinadas por fatores naturais ou constrangimentos sociais, e a liberdade seria apena uma ilusão. Essa concepção encontra-se presente no pensamento de filósofos materialistas do século XVIII, tais como o franceses Helvetius (1715 -1771) e Holbach (1723- 1789)
- A liberdade absoluta: O homem é sempre livre. Embora os defensores dessa posição admitam das determinações de origem externa, sociais, e as de origem interna, tais como desejos, impulsos etc. sustem a tese de que o indivíduo possui uma liberdade moral que está acima dessas determinações. Ou seja, apesar de todos os fatores sociais e subjetivos que atuam sobre cada indivíduo, ele sempre possui um a possibilidade de escolha e pode agir livremente a partir de sua autodeterminação. A maior expressão dessa concepção filosófica acerca da liberdade é encontrada no pensamento de Jean-Paul Sartre, “que afirmou que o homem está condenado a ser livre”.
- A relação dialética entre liberdade e determinismo homem é determinado e livre ao mesmo tempo. Determinismo e liberdade não se excluem, mas se completam. Nessa perspectiva não faz sentido pensar em uma liberdade absoluta nem em uma negação absoluta da liberdade. A liberdade é sempre uma liberdade concreta, situada no interior de um conjunto de condições objetivas de vida. Embora a nossa liberdade seja restringida por fatores objetivos que cercam a nossa existência concreta, podemos sempre atuar no sentido de alargar as possibilidades dessa liberdade, e isso será tanto mais eficiente quanto maior for a nossa consciência a respeito desses fatores.
Essa concepção é encontrada nos pensamento de Espinosa, Hegel e Marx. Embora haja muitas diferenças entre eles, o ponto em comum é a ideia eu a liberdade é a compreensão da necessidade (dos determinismos).
3) A consciência moral geralmente nos fala como uma voz interior que nos inclina para o caminho da virtude. A palavra virtude deriva do latim virtus e significa a qualidade ou a ação digna do homem. Ela designa, portanto, a prática constante do bem, correspondendo ao uso da liberdade com responsabilidade moral. O oposto da virtude é o vício, que consiste na prática constante do mal, correspondendo ao uso da liberdade sem responsabilidade moral.