História, perguntado por anaclebiasoares904, 7 meses atrás

2. Em decorrência a uma mentalidade escravista, a sociedade tinha pleno
desprezo pelos trabalhos manuais. Os fidalgos não admitiam se submeter, de
forma alguma, a quaisquer serviços que fossem realizados por escravos. Que
consequência esse comportamento trouxe para o turismo nessa época?​

Soluções para a tarefa

Respondido por geovanegabriel753
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senhores que viviam desta atividade de administrar o trabalho realizado por escravos em

funções que não eram desempenhadas por homens livres, pois estes não se deixavam

submeter à constância vergonhosa da rotina de um trabalhador manual.

Possuir escravos era, para muitos, quase que um requisito obrigatório quando a

sociedade tendia a reconhecer com menosprezo o trabalho regular de caráter manual. O caso

do proprietário Antonio Ramos é indicativo característico dessa situação, pois a mentalidade

escravista que reconhecia no trabalho um elemento aviltante e degradante reforçava também o

advento da exploração do trabalho escravo em um patamar que não estava necessariamente

associado à grande economia de exportação engendrada no Brasil. Além do mais, a

possibilidade da exploração escravista gerava rendas para camadas modestas da população

livre, como notara Ewbank ao indicar que “centenas de famílias têm um ou dois escravos,

vivendo do que os mesmos ganham”94 e acrescentava o viajante que “aos ricos a perda de um

escravo não é de maior importância, mas para muitas famílias chega a ser ruinosa”.95 Tal

circunstância deveria muito bem ser o caso de nosso Antonio Ramos, homem de limitadas

condições pecuniárias e patrimoniais, contudo, possuidor de escravos e livre da aviltante

condição de trabalhador braçal, podendo viver precariamente, porém com sua moral

devidamente resguardada.

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