2. Durante o século XIX uma teoria filosófica ganhou popularidade nos EUA. Sobre a filosofia
do Destino Manifesto, responda:
A) O que era essa filosofia?
B) Como ela "ajudou" na expansão territorial americana?
Soluções para a tarefa
Resposta: Psicologicamente, a angústia costuma ser confundida com os estados de ansiedade, e em todo caso se conceitua como um estado mental de preocupação e insegurança desmedida que paralisam a vontade, fazendo com que o indivíduo fique impotente diante do fato de ter de realizar a sua vida. Trata-se de uma vertigem espiritual própria de quem se desintegrou, se dispersou, perdeu a si mesmo por algumas das ameaças, que, segundo Buber, espreitam o desenvolvimento da pessoa: a massificação e o gregarismo ou o enclausuramento na individualidade. Diante do empobrecimento de uma vida sem metas, sem fidelidades, imediata, surge a angústia que não poucas vezes é sintoma da neurotização da vida psíquica.
Sociologicamente, a angústia foi descrita como um dos traços que definem a sociedade atual. Contra a opinião de Nietzsche, sustentava que “quem sabe para quê viver, descobrirá como”, V. Frankl pensa que “sabemos como viver, mas não para quê viver”. Realmente esta perda de apoios e de firmezas, juntamente com o fato de nos obrigarmos a viver em ritmo trepidante, produz este fenômeno. Tecnólatra, o homem descobre que a técnica não o salva, e depois da morte cultural de Deus (Nietzsche) e da ausência de qualquer ideal ou mística, somente lhe cabe sumir no narcisismo, que desembocará sempre na angústia ou na autoanestesia.
Mas, situados numa perspectiva personalista, pressentimos que o fenômeno corresponde a algo muito mais radical. A pessoa é aquele ser que tem que fazer a sua própria vida, sendo uma tarefa para si mesmo. E como a maneira concreta na qual tem que ir se realizando é um problema para si mesmo, a sua vida é inquietude (que não angústia). Situado diante da realidade, o homem abre-se a ela, para, através das possibilidades de realização que lhe são oferecidas, ir-se fazendo pleno. Na sua plenitude reside a sua felicidade. Não existe somente liberdade de, como pretendia Sartre, mas também liberdade para, liberdade que se compromete. Com quê? Com as possibilidades que ele descobre como as melhores para a sua plenificação. Por isto o homem é um ser moral: porque tem de se apropriar de possibilidades reais para se realizar. Essas possibilidades são os chamados bens. Por conseguinte, não se quer qualquer coisa, se quer o bem, e o bem é aquilo que me plenifica, e quando me aproprio dele, me alegra. Mas também pode brotar a tristeza como fruto da minha apropriação daquelas possibilidades que me satisfazem imediatamente, mas não me constituem como pessoa. Cabe ainda outra possibilidade: a desmoralização, vale dizer, a perda de sentido, do para quê da própria vida. É então que surge a angústia.
Pode-se dar as costas á realidade como fonte de possibilidades, cabe o trancamento, o não se abrir a essa fonte principal de sentido e possibilidades que são os Outros. Assim, paralisado, retraído ao seu puro estado natural, abandonado aos seus impulsos, ao seu afã de poder, de ter, de gozar (vida estética) o homem se vê lançado a agir tendo perdido o sentido do por quê agir. Deixa assim de se apropriar de possibilidades das quais poderia ou deveria se apropriar, de modo que vai se esvaziando, empobrecendo, desintegrando, desvinculando-se da sua realidade, e perdendo criatividade. A vivência deste vazio, desta paralisia, desta impotência, é a essência da angústia. Assim como a alegria provém deste estar aberto ao encontro com a realidade, e principalmente com os outros e com o Outro, de modo que por meio desta abertura eles se constituem fundamento do nosso aperfeiçoamento, a angústia consistiria em se fechar a esse encontro, que por dispersão gregária, quer pela miragem de auto-suficiência.
O estado do angustiado é insustentável. Por isso, a vivência da angústia é convite a sair dela. Uma falsa saída seria fugir de si por contínua agitação e dispersão (má fé). A opção mais razoável a de recuperar-se a si mesmo no recolhimento da intimidade, reconhecendo as próprias limitações e abrindo-se á recuperação do sentido real. Trata-se de integrar e regular a própria vida, pondo cada coisa em seu lugar, relativizando o que absolutizou e idolatrou (trabalho, sexo, jogos, diversão, o próprio eu), equilibrando a vida afetiva, de trabalho, familiar, e, saindo de si, fazer-se disponível, e assim abrir-se ao encontro fecundo com os outros, acolhendo-os com gratuidade. Receber e fazer próprias as possibilidades que me oferecem como dom que permite minha plenitude, é o caminho da alegria
Explicação:coloca a minha resposta melhor