2. Do amor à pátria
São doces os caminhos que levam de volta à pátria. Não à pátria amada de verdes mares bravios, a mirar em berço esplêndido o esplendor do Cruzeiro do Sul; mas a uma outra mais íntima, pacífica e habitual – uma cuja terra se comeu em criança, uma onde se foi menino ansioso por crescer, uma onde se cresceu em sofrimentos e esperanças plantando canções, amores e filhos ao sabor das estações.
MORAES, V. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1987.
O nacionalismo constitui tema recorrente na literatura romântica e na modernista. No trecho, a representação da pátria ganha contornos peculiares porque
(A) o amor àquilo que a pátria oferece é grandioso e eloquente.
(B) os elementos valorizados são intimistas e de dimensão subjetiva.
(C) o olhar sobre a pátria é ingênuo e comprometido pela inércia. (D) o patriotismo literário tradicional é subvertido e motivo de ironia. (E) a natureza é determinante na percepção do valor da pátria.
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Resposta:
Porque os elementos valorizados são intimistas e de dimensão subjetiva.
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