2. De que maneira as relações campo-cidade se integram na Amazônia?
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Resposta:
No análise regional fica claro que na periferia amazônica as relações campo – cidade mostram características específicas sendo que a crise da agricultura familiar e a expulsão dos grupos tradicionais do espaço rural por um lado e, por outro, a urbanização extraordinária assim como os problemas financeiros dos municípios e dos estados determinam as relações rural – urbano. Como conseqüência as relações diretas entre as cidades e os seus arredores rurais perdem de densidade, ou seja as estruturas rurais e urbanas são cada vez mais orientadas às regiões centrais do país.
Apesar de serem comumente tratados como sinônimos, os conceitos de rural e campo, urbano e cidade, possuem diferenças em suas conceituações. Enquanto cidade e campo são formas concretas, materialização de um modo de vida, urbano e rural são representações sociais. Historicamente a relação entre cidade e campo é vista por meio da divisão do trabalho em: intelectual e manual, de modo que na cidade é beneficiado o produto oriundo do campo. Como cidade no Brasil entendem-se os perímetros urbanos das sedes municipais, territórios e populações considerados urbanizados. A cidade é o centro da organização social e econômica, portanto, nela estão concentrados os principais serviços e produtos que são consumidos tanto pela população da própria cidade, quanto pela população do campo, a qual não consegue produzir tudo aquilo de que necessita.
A cidade não apenas controla e comercializa a produção do campo, mas também passa a transformá-la e agregar valor à esta, expandindo sua esfera de dominação. O campo, que até então era praticamente autossuficiente, se vê dependente da cidade, em alguns casos, até para compra de produtos básicos de vida, como alimentos. Assim, tem-se a subordinação do campo em relação à cidade.
OBS: Eu não tenho certeza da resposta.