2) De acordo com as explicações que você leu, a reportagem em estudo se encaixa em qual tipo?
o Tipo – Reportagem baseada em Notícias
O primeiro tipo de reportagem é aquele baseado em notícias. A partir de um acontecimento, o jornalista elabora uma pesquisa a respeito, buscando informações mais profundas e completas sobre o fato ou a notícia. Essa pesquisa ao final dará origem à reportagem. Esse é o tipo mais comum de reportagem em veículos de imprensa não especializado em determinados temas, como os jornais diários.
2o Tipo – Reportagem Temática
O segundo tipo são as reportagens temáticas de divulgação de conhecimentos – esse é o tipo mais comum de reportagem de veículos de imprensa especializado em determinados temas, como revistas de divulgação científica (educação, psicologia, esportes, história, medicina). Não há uma notícia exata que leve à reportagem, muitas vezes o que há são discussões na sociedade sobre o tema, algo que aguce a curiosidade das pessoas a respeito do assunto.
Leia a reportagem abaixo com atenção.
Preocupação excessiva com o corpo coloca pais em alerta
Especialistas alertam que as preocupações com o corpo em proporções exageradas ou muito precoces devem ser observadas e merecem atenção especial da família.
As reclamações constantes sobre mudanças sofridas pelo corpo são tão comuns durante a adolescência que a fase já foi até apelidada pelos pais como o período dos aborrecimentos. Em meio à valorização de corpos esculturais e ídolos, pode parecer normal que um jovem, ainda imaturo, tenha vergonha de aspectos relacionados ao físico. No entanto, especialistas alertam que as preocupações com o corpo em
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proporções exageradas ou muito precoces devem ser observadas e merecem atenção especial da família.
A psicóloga de família Maria Luiza Lara, considera que a preocupação com o corpo em jovens é motivada por toda uma valorização excessiva da imagem presente na sociedade de uma forma geral e que essa carga de informações vem afetando, inclusive, crianças abaixo dos 10 anos, o que era incomum. De acordo com a psicóloga, a influência de filmes e ídolos pode incentivar esse comportamento, mas neste caso a principal influência vem dos pais.
A pediatra Maria Cristina Duarte, integrante da Sociedade Brasileira de Pediatria, explica que a adolescência é uma fase em que há uma preocupação maior com a aparência e com a aceitação no meio social e, mesmo crescendo, o jovem ainda tem uma mente infantil, o que torna difícil certos entendimentos. No entanto, a partir do momento que o jovem deixa de fazer atividades que eram prazerosas, se alimentar ou estar em meio aos amigos por uma preocupação muito acentuada com a aparência, o caso pode se tornar preocupante e deve ser considerado.
– Uma coisa é ouvir uma menina reclamando do corpo ao botar um biquíni, mas ver que quando vai à praia fica bem e se diverte com o coleguinhas. Outro caso é quando apresenta uma visão corporal errada e de forma tão acentuada que se tranca, não conversa, não expõe o corpo e tende a um isolamento constante, que começa a ser prejudicial a ela – pondera a pediatra.
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E não são apenas os quilinhos a mais que atormentam os pensamentos dos jovens, mas também aspectos na aparência relacionados a orelhas de abano, nariz, altura, sinais na pele, entre outros. O psiquiatra infantil Fabio Barbirato relata que um de seus pacientes andava com todo o cabelo cobrindo o rosto por ter vergonha do nariz.
De acordo com o psiquiatra, se o incômodo começa a trazer transtornos ao paciente, há motivo de preocupação, já que sintomas de privações por conta da preocupação com o corpo aparecem em até 18% das crianças que apresentam quadro depressivo ou de ansiedade.
– É preciso um acompanhamento para evitar complicações desse quadro que chamamos de dismorfobia corporal, ou seja, se ver diferente do que é, exaltar defeitos
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de forma exagerada. Isso pode levar o jovem ao isolamento, perda do ano escolar e, em casos mais graves, um sofrimento que pode até provocar suicídio.
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Reportagem temática.
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