2. Ao comparar os dados entre as décadas, observamos melhoria nos indi cadores sociais para ambos os grupos. Podemos dizer que a desigualdade entre a população negra e a branca diminuiu? Exemplifique sua resposta com dados dos gráficos. As origens das desigualdades entre brancos e negros não são recentes. Entre os séculos XVI e XIX, mais de 4 milhões de africanos foram trazidos à força para o Brasil, o país que mais recebeu africanos escravizados e o último da América a abolir a escravidão, em 1888. Com a abolição, a população negra foi abandonada à própria sorte. Pela lei, os negros escravizados tornaram-se livres, mas a sociedade não ofereceu meios para que essa liberdade fosse efetiva e garantisse a cidadania plena. A maioria continuou sendo explorada, realizando trabalhos mal remunera dos e sem condições de acesso à qualificação para exercer outros papéis na sociedade. Ao longo dos anos, as desigualdades socioeconômicas entre as populações negra e branca e o racismo marcaram a sociedade brasileira.
Soluções para a tarefa
Resposta:
O Brasil é reconhecidamente um dos países mais desiguais do planeta, e uma das dimensões dessa desigualdade é racial.
Quando se comparam os dados de brasileiros brancos com os de pretos e pardos, o cenário que emerge é de dois países completamente distintos.
É o que se vê nos dados de campos diversos como trabalho, renda, educação, crime e participação política.
A maior parte dos dados nessa matéria são das pesquisas PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) realizadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística):
•Trabalho e renda•
A PNAD Contínua de 2017 mostra que há forte desigualdade na renda média do trabalho: R$ 1.570 para negros, R$ 1.606 para pardos e R$ 2.814 para brancos.
O desemprego também é fator de desigualdade: a PNAD Contínua do 3º trimestre de 2018 registrou um desemprego mais alto entre pardos (13,8%) e pretos (14,6%) do que na média da população (11,9%).
Dados também da PNAD só que mais antigos, de 2015, mostram que apesar dos negros e pardos representarem 54% da população na época, a sua participação no grupo dos 10% mais pobres era muito maior: 75%.
Já no grupo do 1% mais rico da população, a porcentagem de negros e pardos era de apenas 17,8%. Veja no gráfico:
Dados também de 2015 mostram outra diferença: a informalidade atingia 48,3% da população negra contra 34,2% da população branca.
•Educação•
A taxa de analfabetismo é mais que o dobro entre pretos e pardos (9,9%) do que entre brancos (4,2%), de acordo com a PNAD Contínua de 2016.
Quando se fala no acesso ao ensino superior, a coisa se inverte: de acordo com a PNAD Contínua de 2017, a porcentagem de brancos com 25 anos ou mais que tem ensino superior completo é de 22,9%. É mais que o dobro da porcentagem de pretos e pardos com diploma: 9,3%.
Já a média de anos de estudo para pessoas de 15 anos ou mais é de 8,7 anos para pretos e pardos e de 10,3 anos para brancos.
Explicação:
espero ter ajudado :3
peguei o texto completo lá do Google lkkkk