2- A história do Castelo Garcia D'Avila, ou Castelo da Torre como também é conhecido, conta um
pedacinho da história do Brasil colonial, A fortificação foi erguida entre 1551 e 1624, por ordens de
Garcia D'Avila, almoxarife do primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, que desembarcou
na Bahia em 1549 para fundar a cidade de Salvador.
O que representava o Castelo Garcia Dávila no período colonial, e o que se produzia neste latifúndio?
Soluções para a tarefa
Garcia D’Ávila veio para o Brasil com o seu pai, Tomé de Souza, primeiro governador-geral da colônia. Segundo alguns historiadores, omitindo o sobrenome que revelaria a paternidade. Chegou à Bahia em 29 de março de 1549 e foi nomeado, em 1° de junho, feitor e almoxarife da Cidade do Salvador e da Alfândega.
Tomé de Souza lhe doou 14 léguas de terra outorgadas por Dom Sebastião: de Itapuã à Tatuapara e o Rio Real, onde ergueu sua Casa da Torre, o maior latifúndio das Américas, em 1550. Oito anos depois, em 1557, Garcia D’Ávila já era o homem mais poderoso da Bahia.
Suas extensas propriedades iam da Bahia ao Maranhão, com uma área de cerca de 800 mil quilômetros quadrados. Foi o maior latifúndio que já existiu no Brasil, com plantações coco e criação do gado nelore.
Garcia d’Avila é considerado um dos primeiros sertanista, que no início do século XVI, percorreram terras brasileiras em busca de riquezas minerais como ouro e prata e escravização indígena.
A Casa da Torre funcionou como residência, ponto de vigilância da costa e de parada estratégica para descanso e abastecimento de tropas, tendo destaque na história da colonização e defesa do Brasil durante mais de três séculos. Em 1835, com a extinção do regime dos morgados, que era uma forma institucional e jurídica para defesa da base territorial da nobreza e perpetuação da linhagem, o castelo foi abandonado e tornou-se uma grande ruína.
Bons estudos!