2) (...)A escravidão no período moderno se caracterizou por ser regida pelo modelo mercantil
isto é, por ser entendida como uma forma de conquista e acúmulo de riqueza. (.."
O negro africano escravizado era visto como: Marque com
um X a resposta correta:
a mercadorias extremamente lucrativas, de grande valor econômico, sua propriedade conferia
enriquecimento a seus proprietários.
b) A escravidão antiga envolveu apenas povos de um grupo étnico, de acordo com o contexto e
as sociedades envolvidas, enquanto a escravidão moderna se configurou pela escravização de
diferentes povos pelo mundo inteiro.
c ) uma mão de obra qualificada, que permitiria o desenvolvimento das regiões ainda
inexploradas no mundo, conferindo a mão de obra
africana na condição de escravo salário e
uma jornada de trabalho que lhes permitisse melhorar sua formação profissional.
d) uma possibilidade de enriquecimento para as diversas etnias
africanas, proporcionando o
crescimento de toda a África, pondo fim a desigualdade social existente no continente.
3) O navio negreiro era um tipo de marque com um X a resposta correta:
a) A fuga era uma forma de as pessoas escravizadas se livrarem do controle imposto pelo
senhor de escravizados e de não mais sofrerem as violências cotidianas às quais estavam
sujeitas.
b) As pessoas escravizadas viviam em locais chamados de senzalas. Estas eram grandes
galpões nos quais dormiam sem conforto algum
me ajudem pfvvv, eu tô precisando muito é pra amanhã
Soluções para a tarefa
Resposta:
Desenvolvendo-se no apogeu do mercantilismo, a economia do Brasil colonial se assentou sobre três pilares: a grande propriedade territorial, na qual se desenvolvia um empreendimento comercial destinado a fornecer a metrópole gêneros alimentícios (em particular a cana-de-açúcar) e os metais preciosos, onde se utilizava essencialmente a mão-de-obra escrava. A opção pelo trabalho escravo - no início da Idade Moderna - explica-se basicamente pela dificuldade de encontrar trabalhadores assalariados dispostos à imigração.
lém disso, seria difícil manter assalariados os semi-assalariados nas grandes propriedades: dada a disponibilidade de terras, eles poderiam tentar outras formas de vida - tornando-se artesãos, posseiros e pequenos agricultores, por exemplo - o que complicaria o fluxo de mão de
Escravização indígena
Em meados do século 16, quando a cana-de-açúcar começou a substituir o pau-brasil como o principal produto da Colônia, desenvolveram-se primeiramente tentativas de escravizar os índios. Entretanto, diversos fatores concorreram para o fracasso desse empreendimento: em primeiro lugar, o trabalho intensivo, regular e compulsório não fazia parte da cultura indígena, acostumado a fazer somente o necessário para garantir a sua sobrevivência, através da coleta, da caça e da pesca. Em segundo lugar, ocorria uma contradição de interesses entre os colonizadores e os missionários cristãos, que visavam catequizar os índios e se opunham à sua escravização.
Por sua vez, os índios também reagiam à escravização seja enfrentando os colonizadores através da guerra, seja fugindo para lugares longínquos no interior da selva onde era quase impossível capturá-los. Finalmente, há que se considerar que o contato entre brancos e índios foi desastroso para estes últimos no tocante à saúde. Os índios não conheciam - e portanto não tinham defesas biológicas - contra doenças como a gripe, o sarampo e a varíola, que os vitimaram às dezenas de milhares, provocando uma uma rede de comércio negreiro, utilizando-se de escravos negros nas plantações de cana-de-açúcar em suas ilhas do Atlântico (Açores, Madeira).
Nem da parte da Coroa, nem da Igreja houve qualquer objeção quanto à escravização do negro. Justificava-se a escravidão africana utilizando-se vários argumentos. Em primeiro lugar, dizia-se que essa era uma instituição já existente na África, de modo que os cativos "apenas" seriam transferidos para o mundo cristão, "onde seriam civilizados e teriam o conhecimento da verdadeira religião". Além disso, o negro era efetivamente considerado um ser racialmente inferior, embora teorias supostamente científicas para sustentar essa tese só viessem a ser levantadas no século 19.
Enfim, a partir de 1570 a importação de africanos para o Brasil passou a ser incentivada. O fluxo de escravos, entretanto, tinha uma intensidade variável. Segundo Boris Fausto, em sua "História do Brasil", "estima-se que entre 1550 e 1855 entraram pelos portos brasileiros 4 milhões de escravos, na sua grande maioria jovens do sexo masculino". Outros historiadores mais antigos como Pedro Calmon e Pandiá Calógeras falam em quantias que variam entre 8 e 13 milhões. Caio Prado Jr. cita 7 milhões.