Geografia, perguntado por silvanian3164, 11 meses atrás

17.Relacione o problema do povo indígena citado no texto a seguir à expansão das fronteiras agrícolas e aos fluxos migratórios.Mais de um povo indígena [da Amazônia] reconheceu e disse que estava morrendo como povo, que o cercamento de suas terras, o confisco do seu território, o deslocamento do seu espaço representavam o fim.

Soluções para a tarefa

Respondido por kevingabriel232
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Resposta:  Nota da contra-capa:  "Para os que chegavam, o mundo em que entravam era a arena dos seus ganhos, em  ouro e glórias. Para os índios que ali estavam, nus na praia, o mundo era um luxo de  se viver. Este foi o encontro fatal que ali se dera. Ao longo das praias brasileiras de  1500, se defrontaram, pasmos de se verem uns aos outros tal qual eram, a selvageria e  a civilização. Suas concepções, não só diferentes mas opostas, do mundo, da vida, da  morte, do amor, se chocaram cruamente. Os navegantes, barbudos, hirsutos, fedentos,  escalavrados de feridas de escorbuto, olhavam o que parecia ser a inocência e a beleza  encarnadas. Os índios, esplêndidos de vigor e de beleza, viam, ainda mais pasmos,  aqueles seres que saíam do mar."  

  "Darcy Ribeiro é um dos maiores intelectuais que o Brasil já teve. Não apenas pela alta qualidade do seu trabalho e da sua produção de antropólogo, de educador e de  escritor, mas também pela incrível capacidade de viver muitas vidas numa só,  enquanto a maioria de nós Tmal consegue viver uma."   Antonio Candido, Folha de S.Paulo  

  Nota das orelhas do livro:   Por que o brasil ainda não deu certo? Darcy Ribeiro, ao chegar no exílio, no  Uruguai, em abril de 1964, queria é responder a essa pergunta na forma de um livro- painel sobre a formação do povo brasileiro e sobre as configurações que ele foi  tomando ao longo dos séculos. Viu logo, porém que essa era uma tarefa impossível,  pois só havia o testemunho dos conquistadores. E sobretudo porque nos faltava uma  teoria crítica que tornasse explicável o mundo ibérico de que saímos, mesclados com  índios e negros.   Afundou-se, desde então, na tarefa de produzir seus Estudos de antropologia da  civilização, que pretendem ser essa teoria. A propósito deles, Anísio Teixeira  observou  que "embora um texto introdutório, uma iniciação, não é reprodução de  saber convencional, mas visão geral, ousada e de longa perspectiva e alcance. Darcy Ribeiro é realmente uma inteligência-fonte e em livros desse tipo é que se sente à vontade. Considero Darcy a inteligência do Terceiro Mundo mais autônoma de que  tenho conhecimento. Nunca lhe senti nada da clássica subordinação mental do  subdesenvolvido [...]."   Mas Darcy continuou trabalhando sempre no seu texto sobre o Brasil e os  brasileiros, explorando tanto as fontes bibliográficas disponíveis como as amplas  oportunidades que ele teve de observação direta de todos os tipos de gentes do Brasil. Recentemente, vendo-se em risco de morrer numa UTI, fugiu de lá para viver e  também para escrever este seu livro mais sonhado. Levou consigo, para uma praia de  Maricá, as copiosas anotações feitas naqueles anos, que ele compaginou ali. Foram  trinta anos de mais quarenta dias. Trata-se de seu livro mais ambicioso, resultantes daqueles estudos prévios, mas  independente deles. É uma tentativa de tornar compreensível, por meio de uma  explanação históricoantropológica, como os brasileiros se vieram fazendo a si  mesmos para serem o que hoje somos. Uma nova Roma, lavada em sangue negro e  sangue índio, destinada a criar uma esplêndida civilização, mestiça e tropical, mais  alegre, porque mais sofrida, e melhor, porque assentada na mais bela província da Terr

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