Geografia, perguntado por moonpjm, 8 meses atrás

15) Descreva sobre a recente onda de imigração para o Brasil? Pesquise sobre migrantes venezuelanos, haitianos, afegãos, sírios. Por que emigraram? O Brasil oferece fatores atrativos?

Soluções para a tarefa

Respondido por sthefanyandratdiaz1
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Resposta:

A situação socioeconômica na Bolívia, os desastres naturais no Haiti e a instabilidade política e econômica na Venezuela podem ser descritos como os principais motivos pelos quais bolivianos, haitianos e venezuelanos emigraram para o Brasil. Tão diferentes um do outro, o terreno comum entre eles está além da nossa imaginação. A maioria desses imigrantes não é considerada refugiada, pois busca melhores condições de vida.

No imaginário da maioria dos bolivianos, o Brasil é um país cheio de oportunidades e uma população hospitaleira. Parte dos bolivianos veio ao Brasil em busca de melhores condições de vida, foram tentados pelo tráfico de pessoas, prometeram levar uma vida excelente com um salário de US $ 1.000 por mês e poderiam trabalhar em São Paulo. Na verdade, os salários são muito mais baixos e muitos bolivianos são explorados em oficinas de costura.

Em comparação com venezuelanos e haitianos, a migração de bolivianos para o Brasil é mais contínua. Não há desastre ou evento específico que exacerbou essa migração. Mas entre 2000 e 2010, só o número de pessoas em São Paulo aumentou 173%. Desde 2010, o Brasil realizou treinamento formal para 79.400 bolivianos, perdendo apenas para os haitianos. O perfil dos imigrantes bolivianos é familiar, dos quais 11,5% são crianças, e a proporção de homens para mulheres é de cerca de 50/50.

A causa direta do fluxo migratório de haitianos para o Brasil foram as catástrofes naturais, como o terremoto de 2010 e o furacão Matthew de 2016.  Em 2010, a crise financeira mundial desencorajou os haitianos a escolherem a França ou a República Dominicana como destino. A economia do Brasil estava relativamente boa, o País era conhecido pelos haitianos por causa da missão da ONU (a MINUSTAH), além disso tinha uma boa projeção internacional. A imigração haitiana antes de 2010 era insignificante. Naquele ano, o terremoto deixou 150 mil mortos e 300 mil desabrigados. Desde 2010, chegaram mais de 22 mil haitianos ao Brasil. A partir de 2010, foram regularizados 101,9 mil haitianos, quantidade de imigrantes maior que qualquer outra nacionalidade entrando no Brasil naquele momento.  

A maioria dos haitianos percorreu um longo caminho  para chegar ao Brasil, indo via a República Dominicana, Panamá e Equador para atravessar a fronteira no PeruCerca de 50.000 chegaram via rota terrestre, entrando no estado do Acre. Outra parte entrou pela rota aérea diretamente para São Paulo e Brasília.  

A crise política e econômica do governo de Nicolás Maduro é a base da imensa migração venezuelana. Mesmo sob a pressão internacional e uma grande oposição parlamentar, Maduro segue no poder,  considerado ilegítimo por uma parte da comunidade internacional.  Desde 2015, já 1,9 milhões de venezuelanos abandonaram o país, de acordo com uma pesquisa da ONU. Trata-se da maior migração na história recente da América Latina. Os países de destino são principalmente Colômbia, Equador, Peru e Brasil.

No fim de novembro de 2018 a Venezuela finalmente aceitou apoio financeiro da ONU, reconhecendo a crise humanitária no país.  Gisela Gómez, professora e mãe, imigrou para o Brasil porque já não era possível cobrir os gastos lá. ‘‘Nós, os venezuelanos, temos uma boa casa, uma boa cama, um bom teto, mas não temos alimento.’’ Segundo o IBGE, o Brasil tem 30,8 mil de imigrantes venezuelanos. Parte do  perfil do grupo venezuelanos é familiar, ou seja, vem com a família: 14% são crianças (0-15 anos), e muitos são mães acompanhadas de seus filhos. 0 Porém, a maioria dos migrantes são solteiros. 12.252 venezuelanos se registraram em Roraima, e 8.081 em São Paulo. Esses dois lugares constituem os dois pontos principais de entrada, acolhimento e regularização para os imigrantes venezuelanos.   Em 2017 e 2018 os venezuelanos foram o maior grupo a se registrar no Brasil, e com 24% o segundo maior grupo a receber a carteira de trabalho em 2017.    

         

Explicação:

Só faltou os ultimos dois que eu não consegui encontrar a resposta.


moonpjm: obrigado!
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