História, perguntado por francielygoulart450, 8 meses atrás

14) quais as
principais características
do
Império Romano?​

Soluções para a tarefa

Respondido por alineoi
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Resposta:

O Império Romano (em latim: Imperium Romanum) foi o período pós-republicano da antiga civilização romana, caracterizado por uma forma de governo autocrática liderada por um imperador e por extensas possessões territoriais em volta do mar Mediterrâneo na Europa, África e Ásia.

Respondido por Sofiamarianunesmedei
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Resposta:

Explicação:

O Império Romano foi a terceira fase da civilização romana, segundo a periodização utilizada pelos historiadores. Esse período iniciou-se em 27 a.C., com a coroação de Otávio como imperador de Roma, e estendeu-se até 476 d.C., quando o último imperador, Rômulo Augusto, foi destituído do trono. Tal evento colocou fim no império em sua porção ocidental.

Esse é o período da centralização do poder em Roma, pois ele migrou das mãos do Senado para a figura do imperador. O império é a fase do auge dessa civilização, pois ela havia alcançado seu máximo domínio territorial, mas, eventualmente, sua crise ocorreu, levando ao seu fim, no século V d.C.

Acesse também: A questão agrária em Roma proposta pelos irmãos Tibério e Caio Graco

Crise da república

A fase do Império Romano foi consequência da crise que Roma enfrentou nos dois últimos séculos da república. Essa crise deu-se por meio de convulsões sociais, revoltas de escravos, mas, sobretudo, por disputas de poder que levaram a guerras civis. A expansão territorial que Roma passou durante o período republicano resultou no surgimento de novas demandas políticas que reivindicavam certa centralização do poder.

A historiadora Mary Beard|1| afirma que a expansão territorial romana, por meio da anexação territorial das províncias (termo usado para definir as regiões conquistadas), criou debates no interior da política romana a respeito da administração do império e questões sobre o poder partilhado. Assim o poder que estava nas mãos do Senado passou a ser questionado.

Além disso, os generais romanos que participavam das campanhas de conquista de Roma ganharam popularidade e passaram a ter ambições políticas. Isso está relacionado principalmente com a profissionalização dos exércitos em Roma no século II a.C., o que contribuiu para que os militares se tornassem figuras realmente importantes.

A disputa pelo poder gerou guerras que desestabilizaram o império, fazendo com que fossem criados os triunviratos como forma de conter as disputas. Existiram dois triunviratos no final da República Romana, e ambos resultaram em novas guerras, novamente pelo controle do poder. O primeiro triunvirato viu Júlio César emergir como vencedor da disputa com Crasso e Pompeu. Em 46 a.C., ele se tornou ditador vitalício, possuindo plenos poderes sobre Roma.

Júlio César foi assassinado por membros do Senado em 44 a.C., e foi necessário formar um segundo triunvirato, composto por seus apoiadores. Esse triunvirato foi formado por Otávio, Marco Antônio e Lépido e também resultou em guerra. Ao final dessa disputa, Otávio saiu como vencedor.

Por mais que alguns membros do Senado não quisessem abrir mão de seu poder político para dar espaço a uma figura centralizadora, como um imperador, não houve saída, pois Otávio, ao vencer a disputa contra Marco Antônio, tornou-se poderoso demais. Além disso, ele passou a contar com o apoio do povo, algo importante nesse período.

Isso fez com que o Senado desse poder absoluto para Otávio, transformando-o em Princeps Senatus, isto é, o primeiro dos senadores, dando-lhe poderes exclusivos sobre o Senado. Posteriormente, Otávio recebeu o título de Imperator, o que correspondia ao posto de comandante-em-chefe dos exércitos romanos, e, por fim, recebeu o título de Augusto, que lhe dava uma conotação sagrada, tornando-o figura alvo de veneração religiosa.

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