12. Espiar a vida alheia, inquirir dos escravos o que se passava no interior das casas, era naquele tempo coisa tão comum e enraizada nos costumes que, ainda hoje, depois de passados tantos anos, restam grandes vestígios desse belo hábito. Sentado pois no fundo da loja, afiando por disfarce os instrumentos do ofício, o compadre presenciara os passeios do sargento por perto da rótula de Leonardo, as visitas extemporâneas do colega deste, e finalmente os intentos do capitão do navio. Por isso contava ele mais dia menos dia com o que acabava de suceder.
a , Ao caracterizar a ação de “espiar a vida alheia”, o narrador, em determinado momento, utiliza-se de uma expressão nitida- mente irônica. Identifique-a e explique sua indicação.
b. Considere o último período do fragmento acima e identifique eventuais dígrafos e encontros vocálicos.
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Resposta: a) Resposta- "Desse belo hábito". Ele está ironizando como se fosse algo "bom", mas é uma péssima coisa, e que infelizmente era normalizado como algo comum.
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