Português, perguntado por dudajatva, 10 meses atrás

[118541] sabe-se que um novo texto pode ser elaborado a partir de um texto já existentes. desse modo quando isso acontece o sentido pode ser alterado com o intuito de provocar a comicidade a ironia para criticar uma situação um fato.ou então, o sentido pode permanecer o mesmo, tal como a reprodução das ideias do texto de origem.dado isso, ao observarmos o trecho da canção" Bom Conselho "de Chico Buarque,/"eu semeio vento na minha cidade /vou pra rua e bebo a tempestade" se comparado ao provérbio popular "quem semeia vento colhe tempestade" podemos dizer que:
A) ouvir uma simples reprodução de ideias pois os trechos da canção foram parafraseadas do provérbio
b) ouvir uma simples reprodução de ideias sendo que o trecho da canção tem no mesmo sentido que o provérbio
C) não houve reprodução de ideias mas o trecho da canção pode ser considerada uma paráfrase do provérbio
D) não houve reprodução de ideias e o trecho não pode ser considerado uma paráfrase pois o sentido do provérbio foi alterado no trecho da canção
E) ouvir reprodução de ideias e o trecho não pode ser considerado uma paráfrase pois o sentido do provérbio foi mantido no trecho da canção

Soluções para a tarefa

Respondido por jalves26
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Segundo o dicionário, "Paráfrase é um recurso de interpretação textual que consiste na reformulação de um texto, trocando as palavras e expressões originais, mas mantendo a ideia central da informação."

Então, para haver paráfrase, o segundo texto precisa manter a ideia original do primeiro. Analisemos o sentido de cada texto.


O provérbio "Quem semeia vento colhe tempestade" significa que toda ação traz uma reação, tudo o que vai volta, quem faz algo ruim recebe algo ruim, ou seja, a ideia é de advertência de punição.


Já o verso "Eu semeio vento na minha cidade / vou pra rua e bebo tempestade" vai contra essa ideia, pois o poeta não se importa com a advertência do provérbio e semeia o vento, mas quando a tempestade chega ele a bebe, indicando indiferença pela punição, pois ele enfrenta o perigo e não se incomoda por isso.


Portanto, o verso NÃO é uma paráfrase do provérbio porque não mantém a ideia central dele.


Alternativa D.

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