ENEM, perguntado por simplismenteBTR, 9 meses atrás

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Redação sobre cultura do descartavel

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Respondido por kelvinkelvinbarbosa
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Resposta:

A superficialidade é o pântano no qual os homens afogam o amor, criam máscaras para que suas feridas não sejam tocadas. É crescente o perigo por um individualismo exagerado que desvirtua os laços afetivos, onde os vínculos são deixados a à precariedade dos desejos e da insegurança. As pessoas estão cada vez mais virtuais, muitas vezes pra falar com alguém ao lado é preciso recorrer as às tecnologias, porque a presença física parece estar ficando invisível. Vive-se a era da modernidade líquida, onde tudo ocorre com tanta rapidez, que fica difícil adaptar-se e acompanhar esse estilo de vida imposto por um sistema, onde o ser humano tornou-se um bem de consumo a ser usado e descartado.

     O sociólogo Polonês Zygmunt Bauman fala sobre as dificuldades que as pessoas têm em estabelecer laços afetivos duradouros; embora tenham a necessidade de ter alguém pra vida inteira, temem por medo, insegurança. Até o amor próprio está abalado, porque o amor está sendo negligenciado, vivenciar um relacionamento superficial, elimina as chances de criar raízes e de marcar positivamente a vida da pessoa por onde o outro passou.

A cultura do provisório, afeta até mesmo os casamentos duradouros, os fracassos dão origem a novas relações, novas uniões, as relações temporárias nascem na insegurança, a falta de intimidade faz com que os laços se percam no tempo. Ao contrário de várias partes da África onde o secularismo não conseguiu enfraquecer alguns valores tradicionais, pois em cada matrimônio gera uma forte união entre as duas famílias, diferente de vários países, inclusive o Brasil, que diminui de forma significativa a duração dos matrimônios.

     A família, por ser o âmbito da socialização primária e o primeiro lugar onde se aprende a relacionar-se com o outro, juntamente com a escola, devem cuidar para que, desde a infância, a criança aprenda a usar, discernir de maneira responsável as diversas fontes de comunicação disponíveis. Cultivar e ensinar a vivência dos laços que nutrem e fortalecem o ser humano, deixar de ser uma ilha, para ser parte que completa outra pessoa. Olhar o ser humano, como ser único, insubstituível e amar e deixar-se ser amado.

Explicação:

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