1° Soneto - Fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Perguntas e Respostas
1- O enunciador exalta a permaneça ou a intensidade do sentimento amoroso? Fundamente sua resposta transcrevendo dois versos soneto.
R:
2- Relacione a antítese presente no soneto à tese defendida pelo autor.
R:
3- No soneto ocorre uma figura de linguagem que consiste na repetição de uma conjunção. Localize os versos em que ela ocorre, explique sua função no contexto do soneto e classifique-a.
R:
2° Soneto - Do amor total
Amo-te tanto, meu amor... Não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim muito amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Perguntas e Respostas
1- O soneto é uma forma fixa, que surgiu na Itália na época do Renascimento. Geralmente o soneto presta-se a confissão lírico.
A) A quem o eu lírico disse poema se dirige?
R:
B) O que ele confessa?
R:
2- O verso “Amo-te como amigo e como amante”. Desdobra a palavra “Total” do titulo do soneto. Explique.
R:
3- O amor confessado pelo eu lírico independi de qualquer alteração do mundo exterior. Que verso do poema confirma essa afirmativa?
R:
3° Soneto – De separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Perguntas e Respostas
1- Todo o poema estrutura-se em torno de uma antítese.
A) Faça uma relação de todas as antíteses que ocorrem no contexto dos versos.
R:
B) Qual o efeito obtido com o emprego de tantas antíteses.
R:
2- Conflito vivido pelo eu lírico atinge seu ponto culminante em que verso?
R:
3- Identifique os recursos empregados pelo poeta na primeira estrofe para alcançar a sonoridade?
R:
Soluções para a tarefa
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Resposta:
a) ele se refere ao amor
c)
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