Direito, perguntado por felipebarbosa9790, 7 meses atrás

10 Questão
Teotônio mantinha um relacionamento saudável com Josefina, porém após o término, o casal começou a ter conflitos diarios, cada vez mais graves a
violentos, chegando ao ponto de existir violência reciproca entre os dois. Determinado dia, Josefina já cansada desses episodios e por ter sido vitima
de várias ameaçadas de Teotônio, esta decidi procurar uma Delegacia de Polícia para registrar uma ocorrência, lavrado pela autoridade policial termo
circunstanciado de ocorrência (TCO) este foi assinado pelo suposto autor do fato e encaminhado para o Juizado Especial de Violência Doméstica,
porém antes a autoridade policial determinou medidas protetivas de urgência em favor da ofendida, dentre elas, para Teotônio não se aproximar de
Josefina. Ocorre que, Teotônio descumpre essa determinação, sendo assim pergunta-se:
Na forma da Lei 13.641/18, que institui o crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência, no present

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Respondido por m9rc8s
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Resposta:

Na forma da Lei 13.641/18, que institui o crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência, no presente caso, é possível a prisão em flagrante de Teotônio que poderá ser convertida em prisão preventiva em sede de audiência de custódia em decorrência do crime em questão, fazendo com que o agressor responda pelo crime anteriormente praticado e o descumprimento de medidas protetivas de urgência.

Explicação:

Letra E (na questão)

Respondido por joaopaulooas
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As de acordo com a lei Maria da Penha, quando descumpridas as medidas protetivas de urgência ocorre crime, devendo a autoridade prender em flagrante e o juiz determinar quais medidas serão tomadas. Portanto, a alternativa correta é a letra C.

A importância da lei Maria da Penha?

A lei Maria da Penha é imprescindível para a defesa e proteção dos direitos das mulheres, haja vista a atual sociedade machista presente no Brasil. Nesse sentido, a lei serve como uma política pública de segurança para o gênero feminino.

Complemento:

A

Não poderia a autoridade policial determinar nenhuma medida protetiva de urgência, essas deveriam ser encaminhadas via solicitação para a autoridade judiciária, que no prazo de 48 (quarenta e oito) horas iria analisar o expediente e, se fosse o caso, poderia encaminhar a ofendida ao órgão de assistência judiciária e posteriormente ao Ministério Público para ciência.

B

Em caso de descumprimento de qualquer medida protetiva de urgência, para garantir a integridade física de Josefina, deverá a autoridade policial diligenciar para autoridade judiciária informando o descumprimento para que seja determinada prisão preventiva para garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal.

C

Na forma da Lei 13.641/18, que institui o crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência, no presente caso, é possível a prisão em flagrante de Teotônio, que poderá ser convertida em prisão preventiva em sede de audiência de custódia em decorrência do crime em questão, fazendo com que o agressor responda pelo crime anteriormente praticado e o descumprimento de medidas protetivas de urgência.

D

O rol das medidas protetivas de urgência descritos na Lei 11.340/06 é taxativo, não podendo a autoridade policial, tampouco a autoridade judiciária, determinar medida protetiva diversa da lei, mesmo considerando que para preservar a integridade física da vítima seja necessário, uma vez que o rol legal é amplo e atende todos os interesses das vítimas de violência doméstica e familiar contra a mulher.  

E

Na hipótese de prisão em flagrante pelo descumprimento de medida protetiva de urgência, não poderá a autoridade judiciária conceder fiança ao agressor, uma vez que a Lei 11.340/06 no seu art. 41 veda a aplicação de quaisquer medidas despenalizadoras existentes nos Juizados Especiais Criminais em caso de violência doméstica e familiar contra a mulher.

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