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Qual é a relação econômica do Brasil com os Tigres Asiáticos
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Pode-se notar aproximação do Brasil com a Ásia ainda durante o império brasileiro, quando D. Pedro II, em 1879, envia missão à China em busca de imigrantes asiáticos e de estreitamento no comércio naquela região;Durante o universalismo da política exterior do Brasil, após a Segunda Guerra Mundial, Oswaldo Aranha e A. J. Bezerra de Menezes sugeriram aprofundamento das relações com a África e com a Ásia. Porém, devido às assimetrias quanto ao nível de desenvolvimentos, o Brasil e a Ásia se distanciaram;Segundo Amado Cervo, lidar com a Ásia é lidar com a diversidade e, segundo o autor, os principais países nessa região, para o Brasil, são Japão, Índia e China.
China e Índia
Ver o artigo “O Brasil, as potências emergentes e a busca de igualdade de status (Gelichberechtigung) nas concertações minilaterais.”
Japão
Brasil e Japão foram unidos pelos laços culturais, provenientes da imigração japonesa (início do século XX aos anos 1950) em massa para o Brasil. O Japão, que era um país em desenvolvimento no início do século passado, passou a desenvolver-se rapidamente, afastando-se do Brasil. Após a Segunda Guerra Mundial, a diferença entre os dois países ficou mais nítida, uma vez que o Japão passou a atuar, militarmente, sob a égide estadunidense, abrindo mão de ser uma potência militar. Ter o Japão como um ator submisso aos interesses norte-americanos era interessante para este país, uma vez que, à época da Guerra Fria, um aliado na Ásia estabilizaria um possível desequilíbrio na balança de poder.
Atualmente, as relações nipo-brasileiras são maduras, destacando-se o comércio, a indústria, a produção agrícola (soja), mineração, serviços e cultura. Houve, recentemente, a inversão do fluxo migratório, em que os dekasseguis foram ao Japão buscar melhores oportunidades econômicas. Após a crise, o governo japonês incentivou o retorno dos brasileiros ao seus lugares de origem. Durante o governo Lula, houve visita presidencial ao Japão, em 2005, sobretudo para ampliar relações econômicas – comércio e investimentos –, levando uma missão de empresários para atingir tal objetivo. Para Lula, esta foi uma oportunidade para reativar o comércio declinante entre os dois países.
Tigres asiáticos (Cingapura, Coreia do Sul, Taiwan, Indonésia, Malásia, Filipinas e Tailândia)
Enquanto o Brasil faz parte dos BRICS, e de outras concertações minilaterais, grande parte dos Tigres Asiáticos faz parte dos Next-11, cujas economias, supõe-se, tornar-se-ão as mais prósperas em um futuro recente.
As décadas de 1970 e 1980 são marco para demonstrar os caminhos opostos que o Brasil e os Tigres asiáticos tomaram à época. Durante o governo Médici e do Milagre Econômico, os índices de desenvolvimento entre o Brasil e os Tigres estavam em patamares similares, porém ocorreu distanciamento devido a decisões governamentais distintas sobre o desenvolvimento interno de cada país. Enquanto alguns países, principalmente, a Coreia do Sul, investiram fortemente em educação, e com isso atingir o interesse nacional, o Brasil passava pelo período de ditadura e pela década perdida. Somente na atualidade que as diferenças entre os países diminuíram, sendo o Brasil e os Tigres países prósperos e com índice de desenvolvimento em ascendência. Assim como afirma Joseph Nye, talvez seja o momento do ‘rise of the rest’ e da multipolaridade global, ou seja, do declínio do Ocidente.
De qualquer forma, o Brasil e esses países ainda passam por alguns desafios. Segundo Altemani:
Falta de conhecimento entre os potenciais atores;Pouca atenção brasileira é dada à região;Interesse nacional brasileiro ainda é direcionado aos níveis regional e hemisférico.
Por outro lado, a aproximação do Brasil com esses países é pautada sob a égide do multilateralismo.
China e Índia
Ver o artigo “O Brasil, as potências emergentes e a busca de igualdade de status (Gelichberechtigung) nas concertações minilaterais.”
Japão
Brasil e Japão foram unidos pelos laços culturais, provenientes da imigração japonesa (início do século XX aos anos 1950) em massa para o Brasil. O Japão, que era um país em desenvolvimento no início do século passado, passou a desenvolver-se rapidamente, afastando-se do Brasil. Após a Segunda Guerra Mundial, a diferença entre os dois países ficou mais nítida, uma vez que o Japão passou a atuar, militarmente, sob a égide estadunidense, abrindo mão de ser uma potência militar. Ter o Japão como um ator submisso aos interesses norte-americanos era interessante para este país, uma vez que, à época da Guerra Fria, um aliado na Ásia estabilizaria um possível desequilíbrio na balança de poder.
Atualmente, as relações nipo-brasileiras são maduras, destacando-se o comércio, a indústria, a produção agrícola (soja), mineração, serviços e cultura. Houve, recentemente, a inversão do fluxo migratório, em que os dekasseguis foram ao Japão buscar melhores oportunidades econômicas. Após a crise, o governo japonês incentivou o retorno dos brasileiros ao seus lugares de origem. Durante o governo Lula, houve visita presidencial ao Japão, em 2005, sobretudo para ampliar relações econômicas – comércio e investimentos –, levando uma missão de empresários para atingir tal objetivo. Para Lula, esta foi uma oportunidade para reativar o comércio declinante entre os dois países.
Tigres asiáticos (Cingapura, Coreia do Sul, Taiwan, Indonésia, Malásia, Filipinas e Tailândia)
Enquanto o Brasil faz parte dos BRICS, e de outras concertações minilaterais, grande parte dos Tigres Asiáticos faz parte dos Next-11, cujas economias, supõe-se, tornar-se-ão as mais prósperas em um futuro recente.
As décadas de 1970 e 1980 são marco para demonstrar os caminhos opostos que o Brasil e os Tigres asiáticos tomaram à época. Durante o governo Médici e do Milagre Econômico, os índices de desenvolvimento entre o Brasil e os Tigres estavam em patamares similares, porém ocorreu distanciamento devido a decisões governamentais distintas sobre o desenvolvimento interno de cada país. Enquanto alguns países, principalmente, a Coreia do Sul, investiram fortemente em educação, e com isso atingir o interesse nacional, o Brasil passava pelo período de ditadura e pela década perdida. Somente na atualidade que as diferenças entre os países diminuíram, sendo o Brasil e os Tigres países prósperos e com índice de desenvolvimento em ascendência. Assim como afirma Joseph Nye, talvez seja o momento do ‘rise of the rest’ e da multipolaridade global, ou seja, do declínio do Ocidente.
De qualquer forma, o Brasil e esses países ainda passam por alguns desafios. Segundo Altemani:
Falta de conhecimento entre os potenciais atores;Pouca atenção brasileira é dada à região;Interesse nacional brasileiro ainda é direcionado aos níveis regional e hemisférico.
Por outro lado, a aproximação do Brasil com esses países é pautada sob a égide do multilateralismo.
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