1° Pesquise a história da primeira vacina.
2° Como é feita a vacina.
3° Pesquisar a diferença de fabricação entre as vacinas coronavac, astrazeneca, pfizer e Janssen.
4°Pesquise os argumentos dos a favor da vacinação e contra a vacinação.
5° Pesquise, o que foi a revolta da vacinação? E o que você faria de diferente para evitar tal conflito?
6° De forma crítica responda, qual é o seu posicionamento sobre esse assunto.
GENTE É PRA AMANHÃ POR FAVOR ME AJUDEMM!!!
Soluções para a tarefa
Resposta:
tem um canal no yt chamado buenas ideias onde ele fala sobre a revolta das vacinas isso vai te ajudar a escrever sobre
Explicação:
textaaao
Para entendermos melhor esse processo, a professora Cristina Moreira, docente do Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas, da graduação em Farmácia e diretora do Núcleo de Biologia Experimental da Universidade de Fortaleza (NUBEX), junto ao professor do curso de Farmácia da Unifor, Ângelo Roncalli, esclarecem as principais dúvidas sobre o assunto. Confira:
Professores Ângelo Roncalli e Cristina Moreira em registro fotográfico realizado antes da pandemia de Covid-19 (Foto: Ares Soares)
Historicamente, como surgiram as vacinas?
Historicamente a vacina surgiu no século XVIII quando um médico britânico Edward Jenner descobriu que ao injetar secreção de pessoas doentes em outra saudável ela desenvolvia a doença de forma mais leve e ficava imune à doença em si.
Assim ele descobriu a vacina antivariólica, a primeira de que se tem registro. Edward Jenner desenvolveu a vacina contra a varíola a partir de outra doença, a cowpox (varíola que acometia os bovinos), ele observou que as pessoas que ordenhavam as vacas adquiriam imunidade contra a varíola humana. A origem da palavra vacina, usada para designar todo o inóculo que tem capacidade de produzir anticorpos, tem origem do adjetivo latino vaccinae (de vaca) que foi substantivado.
A varíola foi a primeira doença infecciosa erradicada por meio da vacinação. Em 8 de maio de 1980, a 33ª Assembleia Mundial da Saúde declarou oficialmente: “o mundo e todos os seus povos estão livres da varíola”. Essa declaração marcou o fim de uma doença que afligiu a humanidade por pelo menos 3 mil anos, matando 300 milhões de pessoas somente no século XX.
No Brasil, o uso da vacina contra varíola foi decretado obrigatório para crianças em 1837 e para adultos em 1846. Mas como a vacina foi produzida em escala industrial no Rio de Janeiro somente em 1884, essa resolução não era cumprida.
Como funciona o processo de desenvolvimento de uma vacina?
O processo de produção de vacinas é complexo e demanda um enorme conhecimento técnico e um controle de qualidade rigoroso. O processo inclui a pesquisa inicial, ensaios não clínicos (em animais), ensaios clínicos (seres humanos) e a avaliação final dos resultados pelas agências regulatórias. O desenvolvimento de uma vacina combina métodos biológicos e farmacêuticos, sendo por isso designados de produtos biofarmacêuticos.
A fase biológica envolve a preparação dos antígenos. Por exemplo, nesta fase as culturas dos microrganismos (bactérias ou vírus) são identificadas e, posteriormente purificadas e atenuadas ou inativadas (mortos), conforme o tipo de vacina. A fase farmacêutica consiste na obtenção final do produto pronto para a administração na população e envolve quatro etapas fundamentais: produção do concentrado vacinal, desenvolvimento da formulação, produção e controle de qualidade do produto e avaliação do processo produtivo. Nesta fase se obtém uma formulação final com características ideais para o envase, embalagem e administração.
Os ciclos de produção de uma vacina são longos e podem variar 6 a 22 meses para que seja produzido um único lote. Os ciclos de produção são muito mais longos do que de outros medicamentos. Por exemplo, são necessários nove a 10 meses para fabricar a vacina contra o tétano e 11 meses para a vacina contra a difteria.
Quais são as etapas contempladas durante esse processo?
1. Fase laboratorial na qual são avaliadas diversas moléculas para se definir a composição mais apropriada da vacina.
2. Fase não clínica, após a definição da melhor composição da vacina obtida na etapa anterior, nessa fase são realizados testes em animais para comprovação dos resultados obtidos nos ensaios in vitro.
3. Fase Clínica, nessa fase o produto é testado em seres humanos e é dividida em 3 fases (I, II e III).
4. Aprovação da vacina pelos órgãos regulatórios.
5. Fase Farmacêutica, essa fase envolve todos os processos necessários para a produção e controle de qualidade do produto final pronto para uso.
Que testes são realizados para comprovar a eficácia?
São realizados testes não clínicos in vivo e in vitro com o objetivo de garantir segurança e testar se produz anticorpos. Em seguida tem os ensaios clínicos de Fase I que visam verificar a segurança em voluntários saudáveis (normalmente de 20 a 80 pessoas), Fase II com o objetivo de avaliar mais detalhadamente a segurança e também sua eficácia, nessa fase é usado um número maior de pessoas; Fase III que também objetiva a verificação da segurança e eficácia, utiliza milhares de pessoas. Mesmo após a aprovação, a nova vacina continua sendo monitorada para observar eventuais reações adversas