10 países que mais compraram do Brasil
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Resposta:
•China
Considerada a maior economia do Brics (Agrupamento Brasil-Rússia-Índia-China-África do Sul), com PIB (Produto Interno Bruto) de 15 trilhões, a China carrega o título de maior economia de exportação do mundo.
É, atualmente, o principal parceiro comercial do Brasil.
Em âmbito mundial, a economia chinesa só perde para os Estados Unidos em questão de PIB (Produto Interno Bruto).
Porém, é o país que mais recebe exportações brasileiras e também o que mais vende para o mercado brasileiro.
É, ainda, um dos países que mais investem no Brasil, aplicando em setores como infraestrutura (com ênfase na geração e transmissão de energia e áreas portuária e ferroviária), óleo e gás, serviços e inovação.
Enquanto exporta eletrônicos, importa de países como o nosso produtos como soja, carne de aves, carros, minério de ferro, petróleo e ouro.
Com uma parceria comercial fortalecida, vários bancos chineses atuam no Brasil, enquanto o Banco do Brasil possui agência em Xangai.
Em 2015, os dois países criaram juntos o Fundo de Cooperação Brasil-China para ampliar a capacidade produtiva e fomentar investimentos em agricultura, energia, infraestrutura, manufaturas e mineração.
•Estados Unidos
A segunda maior economia de exportação do mundo ocupa também a segunda posição na lista dos principais parceiros comerciais do Brasil.
Só em 2018, o Brasil exportou 28,77 bilhões de dólares para os Estados Unidos, sendo a maior parte disso produtos como óleos brutos de petróleo, semimanufaturados de ferro e aço e aviões.
Já as importações são, em grande parte, referentes a petróleo, unidades de disco digital, medicamentos e peças de veículos.
•Argentina
Mesmo sendo parceiros comerciais de longa data, Brasil e Argentina tiveram problemas em termos de trocas comerciais nos primeiros meses de 2019.
Isso se deve, em grande parte, à queda econômica dos argentinos, o que fez com que o país vizinho perdesse espaço como parceiro comercial do Brasil.
Em exportações brasileiras, os argentinos foram ultrapassados pelos Países Baixos. Já em importações, pela Alemanha.
Entre os principais produtos que sofreram reduções significativas no envio do Brasil para a Argentina, destaca-se veículos de carga, que caíram 69,5% para 307 milhões de dólares.
No Brasil, o setor que mais é afetado pela crise argentina é a indústria automobilística, que encolheu as exportações de veículos em 51,8% de janeiro a julho de 2019.
Porém, vale lembrar que em setembro do mesmo ano, os países fecharam um acordo de livre comércio de carros que começa a valer em 2029.
•Holanda
Considerada a oitava maior economia de exportação do mundo e o quarto maior comprador de produtos brasileiros, a Holanda comprou do Brasil principalmente tubos flexíveis de ferro ou aço (13,6%), farelo de soja (10,9%) e minério de ferro (10%).
•Alemanha
Já a Alemanha, dona da terceira maior economia de exportação do mundo, adquiriu logo nos primeiros sete meses de 2019: café (16%), minério de cobre (12,3%) e farelo de soja (10,3%).
O resultado posiciona os alemães no top 3 entre os países que importam do Brasil.
•Oriente Médio
Mesmo em tempos de redução de superávits, os países do Oriente Médio proporcionaram ao Brasil o maior saldo comercial dentre os parceiros do país.
No período compreendido entre janeiro e agosto de 2019, as exportações brasileiras chegaram a 7,626 bilhões de dólares, com alta de 21,09%, e as importações a 3,376 bilhões de dólares, com variação de 4,61%.
Essas trocas comerciais renderam ao Brasil um superávit de 4,251 bilhões de dólares.
Produtos básicos tiveram aumento de 25,9%, enquanto os semimanufaturados sofreram 12,7% de participação e, os manufaturados, 15,2% do total.
Os principais produtos exportados são carne de frango, milho em grãos, açúcar e carne bovina.