10. O hidrogénio possui apenas um elétron, porém, seu espectro de emissão, mostrado a seguir, apresenta 4 linhas (Toxo, azul escuro, azul claro e vermelho). Formule uma hipótese para explicar esse fato. Hidrogénio ME AJUDEMMMM PFV É PRA HJJJJ
Soluções para a tarefa
Resposta:
Calma Rapidão , vou responder , so um segundo
Espectro do Hidrogênio
O Átomo de Bohr (Hidrogênio 1.0)
No início do século, Rutherford mostrou que um átomo é formado de um núcleo pequeno e denso, onde residem os prótons (cargas positivas) e igual número de elétrons (cargas negativas), habitando a periferia. Daí veio o costume de se desenhar um átomo como uma bolinha cercada de pontinhos orbitando em seu redor.
Apesar de intuitivo e simpático, todo mundo já sabia que esse modelo é furado. Um átomo assim não teria vida longa pois os elétrons estariam irradiando energia em forma de ondas eletromagnéticas, como manda a teoria clássica. Num instante, os elétrons colapsariam sobre o núcleo e o átomo estaria aniquilado. Como isso, felizmente, não acontece (se acontecesse não estaríamos aqui conversando sobre átomos), ficou claro que “havia algo podre no reino da Dinamarca”. E foi de lá mesmo que veio o salvador da pátria, Niels Bohr, que inventou um novo modelo para o átomo de hidrogênio, que podemos chamar de Hidrogênio 1.0.
O hidrogênio é o átomo mais simples que existe: seu núcleo tem apenas um próton e só há um elétron orbitando em torno desse núcleo. Para explicar a evidente estabilidade do átomo de hidrogênio e, de quebra, a aparência das séries de linhas espectrais desse elemento, Bohr propôs alguns “postulados”.
Postular significa pedir. Portanto, Bohr pedia que a gente aceitasse como verdade algumas afirmativas que ele não demonstrava mas que, se fossem verdadeiras, explicavam todo o mistério do Hidrogênio. Eis, a seguir, os postulados de Bohr.
1) O elétron gira em torno do núcleo em uma órbita circular, como um satélite em torno de um planeta, mantendo-se nessa órbita às custas da força elétrica atrativa entre cargas de sinais opostos.
2) A órbita circular do elétron não pode ter qualquer raio. Só alguns valores são permitidos para os raios das órbitas.
Esses valores são:
rn = ao n2,
onde ao é uma constante chamada de raio de Bohr, e n é um número inteiro (1, 2, 3 …).
Para os curiosos, podemos adiantar que ao = h2 / (4 2 m e2), onde h é a nossa conhecida constante de Planck, m é a massa e e é a carga do elétron. Bohr tinha uma boa desculpa para chegar à essa expressão, mas, para nós, fica como ato de fé.
Em outras palavras, o elétron só pode girar em órbitas cujos raios são 1, 4, 9, 16, … vezes o raio de Bohr. O número inteiro n identifica a órbita permitida.
3) Em cada órbita permitida, o elétron tem uma energia constante e bem definida, dada por:
E = E1 / n2
, onde E1 é a energia da órbita de raio mínimo.
Para os curiosos, novamente, diremos que Bohr deu uma fórmula para E1:
E1 = – 2 2 m e4 / h2 = – 13,6 eV.
Observe o sinal menos nessa fórmula. Quanto menor o n, mais interna será a órbita (menor o raio) e mais negativa será a energia do elétron. Os físicos usam energias negativas para indicar “confinamento”. Isto é, um objeto que tem energia negativa está confinado a uma dada região do espaço. Esse é o caso do elétron, confinado à uma órbita bem definida. Se a energia ficar positiva, o elétron fica livre para sair por aí, sem nenhum confinamento.
Resposta:
A evidente eatabilida do átomo de hidrogênio e de quebra a aparência das séries de linhas espectrais desse elemento...