10. No texto, qual o acontecimento que deu origem ao conflito?
Soluções para a tarefa
FUGA
Mal o pai colocou o papel na máquina, o menino começou a empurrar uma cadeira pela sala, fazendo um
barulho infernal. − Para com esse barulho, meu filho - falou, sem se voltar. Com três anos já sabia reagir como homem ao impacto das grandes injustiças paternas: não estava fazendo
barulho, estava só empurrando uma cadeira. − Pois então para de empurrar a cadeira. − Eu vou embora - foi a resposta. Distraído, o pai não reparou que ele juntava ação às palavras, no ato de juntar do chão suas coisinhas,
enrolando-as num pedaço de pano. Era a sua bagagem: um caminhão de plástico com apenas três rodas, um resto
de biscoito, uma chave (onde diabo meteram a chave da despensa? - a mãe mais tarde irá dizer), metade de uma
tesourinha enferrujada, sua única arma para a grande aventura, um botão amarrado num barbante. A calma que baixou então na sala era vagamente inquietante. De repente, o pai olhou ao redor e não viu o
menino. Deu com a porta da rua aberta, correu até o portão: − Viu um menino saindo desta casa? - gritou para o operário que descansava diante da obra do outro lado da
rua, sentado no meio-fio. − Saiu agora mesmo com uma trouxinha - informou ele. Correu até a esquina e teve tempo de vê-lo ao longe, caminhando cabisbaixo ao longo do muro. A trouxa,
arrastada no chão, ia deixando pelo caminho alguns de seus pertences: o botão, o pedaço de biscoito e - saíra de
casa prevenido - uma moeda de 1 cruzeiro. Chamou-o, mas ele apertou o passinho, abriu a correr em direção à avenida, como disposto a atirar-se diante do
ônibus que surgia à distância. − Meu filho, cuidado!
O ônibus deu uma freada brusca, uma guinada para a esquerda, os pneus cantaram no asfalto. O menino,
assustado, arrepiou carreira. O pai precipitou-se e o arrebanhou com o braço como a um animalzinho: − Que susto que você me passou, meu filho! - e apertava-o contra o peito, comovido. − Deixa eu descer, papai. Você está me machucando. Irresoluto, o pai pensava agora se não seria o caso de lhe
dar umas palmadas: − Machucando, é? Fazer uma coisa dessas com seu pai. − Me larga. Eu quero ir embora. Trouxe-o para casa e o largou novamente na sala - tendo antes o cuidado de
fechar a porta da rua e retirar a chave, como ele fizera com a da despensa.
o texto esta assima
Resposta:
A origem do conflito foi quando o menino estava fazendo barulho com a cadeira e o pai brigou com ele
Bom eu não sei se esta certa desculpa se estiver errado bons estudos a todos