10. Na crônica “Cordialidade familionário’’, o escritor Contardo Calligaris analisa o comportamento pretensamente cordial de determinadas pessoas que frequentam restaurantes. Leia dois fragmentos desse texto: l. [...] por que diabos, nesse restaurante paulista, sigo achando que uma parte dos meus vizinhos são vulgares a ponto de me causar mal-estar? [...] Meu mal- -estar tem a ver com a maneira amigável como eles tratam os garçons. Na verdade, quanto mais eles parecem cordiais, mais eu acho eles vulgares. li. Já foi notado várias vezes que a cordialidade nacional é uma pantomima comunitária que quer esconder a crueldade das diferenças sociais. Uma maneira de amenizar a contradição social para deixá-la por mais tempo irresoluta. Contardo Calligaris. São Paulo: Folha de S.Paulo, 8 jun. 1999 - Ilustrada. Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2014. < • • • > Relativamente a algumas formas de pronomes pessoais presentes nesses trechos, responda aos itens a e b: a) No trecho I, o pronome “eles" é empregado três vezes. Nessas três ocorrências, o referente desse pronome é o mesmo? Justifique. b) Comparando os trechos I e II, observa-se que o cronista, no que diz respeito às formas pronominais, não teve a preocupação de manter o mesmo nível de linguagem: ora emprega a variedade coloquial, ora a variedade padrão. • Transcreva os dois fragmentos que, se comparados, comprovam essa afirmação. • Como seria redigido, na língua coloquial, o fragmento em que o cronista empregou a norma culta? • Como seria redigido, na variedade padrão, o fragmento cm que ele optou pela variedade coloquial?
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Vamos responder cada alternativa por vez:
a) Sim, o referente de "eles" é o mesmo em todas as vezes: vizinhos.
b) Os respectivos trechos são: "por que, diabos, nesse restaurante paulista, sigo achando que uma parte dos meus vizinhos são vulgares a ponto de me causar mal-estar?" e "Já foi notado várias vezes que a cordialidade nacional é uma pantomima comunitária que quer esconder a crueldade das diferenças sociais." A primeira sentença pode ser convertida para a variedade culta se apenas for eliminado o termo "diabos", e a segunda pode se tornar coloquial se substituído o termo "pantomima", mais restrito, por um equivalente mais usualmente utilizado, como "farsa".
a) Sim, o referente de "eles" é o mesmo em todas as vezes: vizinhos.
b) Os respectivos trechos são: "por que, diabos, nesse restaurante paulista, sigo achando que uma parte dos meus vizinhos são vulgares a ponto de me causar mal-estar?" e "Já foi notado várias vezes que a cordialidade nacional é uma pantomima comunitária que quer esconder a crueldade das diferenças sociais." A primeira sentença pode ser convertida para a variedade culta se apenas for eliminado o termo "diabos", e a segunda pode se tornar coloquial se substituído o termo "pantomima", mais restrito, por um equivalente mais usualmente utilizado, como "farsa".
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Resposta:
A- Sim, todos se referem á 'vizinhos'.
B- COLOQUIAL- " mais eu achos eles vulgares"
FORMAL- " deixá-la por mais tempo irresoluta."
C-Como seria redigido, na língua coloquial, o fragmento em que o cronista empregou a norma culta? R: "deixar ela por mais tempo irresoluta"
Como seria redigido, na variedade padrão, o fragmento cm que ele optou pela variedade coloquial? "mais eu os acho vulgares"
(◠‿◕)
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