10. Apenas em uma semana, pelo menos 4 embarcações afundaram com imigrantes que faziam a travessia do Mediterrâneo, a partir do norte da África em direção a Europa. Desde 1º de janeiro de 2015, a Organização Internacional de Migração (OIM) estima que cerca de 2 mil pessoas morreram no trajeto, cifra que deve superar de longe os 3.200 no ano passado.
O número ainda é bem maior que as 96 registradas em 2014 até abril, quando o clima ainda não é propício e as águas estão mais agitadas. Segundo a OIM, mais de 21 mil pessoas já empreenderam a viagem em 2015, em comparação às 26 mil do final de abril do ano passado, mas com um saldo de mortes cerca de 15 vezes maior até o momento. Em 2013, foram 700 mortos.
Nos últimos anos, a Europa recebeu a maioria dos refugiados no mundo, que deixam suas terras para escapar principalmente de conflitos, como a guerra civil na Síria e na Líbia, ou de dificuldades econômicas.
Aponte as principais causas desses fluxos migratórios. Em seguida explique quais consequências os países europeus sofrem ao receber tamanhos fluxos de pessoas no continente.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Os fluxos migratórios, geralmente, são causados pela inflação nos territórios em que os indivíduos vivem. Desemprego, alta nos valores de produtos alimentícios, remédios e combustíveis, além de problemas de Estado, quando podem ocorrer golpes de estado, guerras e descontrole administrativo do país. Assim, a possibilidade de reiniciar uma vida nova longe de tanto caos é tentadora, mas esses episódios podem afetar grandemente a economia desses países que recebem essa gama de imigrantes. Dadas as condições de miséria e precariedade em que os imigrantes chegam nos países europeus, é necessário que sejam inseridos em projetos de moradia e fundo alimentícios até que consigam se estabeler, mas esses gastos consomem dinheiro que anteriormente seria empregado em investimentos e assim atrasam a evolução desses países que também sofrem com a alta do desemprego, visto que tantos novos cidadãos estão sendo sustentados pelo governo.