Português, perguntado por ramonsabinosimoes, 7 meses atrás

1. (UNIFESP 2009) Na última estrofe, o eu lírico expressa, por meio de: * 1 ponto a) hipérboles, a dificuldade de se tentar esquecer um grande amor. b) eufemismos, as contradições do amor e os sofrimentos dele decorrentes. c) metonímias, o bem-estar ligado a amar e querer esquecer. d) paradoxos, a impossibilidade de o esquecimento ser levado a cabo. Leia o poema a seguir e responda. NEURASTENIA Sinto hoje a alma cheia de tristeza! Um sino dobra em mim Ave-Maria! Lá fora, a chuva, brancas mãos esguias, Faz na vidraça rendas de Veneza ... O vento desgrenhado chora e reza Por alma dos que estão nas agonias! E flocos de neve, aves brancas, frias, Batem as asas pela Natureza ... Chuva ... tenho tristeza! Mas porquê?! Vento ... tenho saudades! Mas de quê?! Ó neve que destino triste o nosso! Ó chuva! Ó vento! Ó neve! Que tortura! Gritem ao mundo inteiro esta amargura, Digam isto que sinto que eu não posso!! ... Florbela Espanca 2. O título do poema - Neurastenia - faz referência a um tipo de neurose que causa perturbações mentais similares à depressão. O eu lírico descreve comportamentos típicos nesses casos: * 1 ponto a) a tristeza, as saudades do passado, a presença de uma amargura que não se sabe bem de onde vem nem para onde vai. b) a busca por algo que nunca voltará, por isso a depressão constante do eu lírico. c) um amor incompreendido e não vivido, o que explicaria o título do poema. d) o desespero e a falta de compreensão, pois não se sabe de onde esses sentimentos aparecem.

Soluções para a tarefa

Respondido por gabrieltutoriais09
86

Resposta:

Questão 1:

Alternativa ''D'' Paradoxos, a impossibilidade de o esquecimento ser levado a cabo.

Questão 2:

Alternativa ''A'' A tristeza, as saudades do passado, a presença de uma amargura que não se sabe bem de onde vem nem para onde vai.

Explicação: google classroom


CamilaFerreiraMoraz: Tá certo sim pessoal, pode confiar
Respondido por pelossii
3

1- Na última estrofe do poema, o eu-lírico expressa, por meio de paradoxos, a impossibilidade de o esquecimento ser levado a cabo.

No trecho em questão, o eu-lírico está dividido entre "a doce agonia  de esquecer" e o "lembrar doidamente o que  esquecemos", ou seja, paradoxalmente não consegue esquecer o que queria.

2- O eu-lírico descreve, no poema, a tristeza, as saudades do passado, a presença de uma amargura que não se sabe bem de onde vem nem para onde vai.

O trecho em que mais emblematicamente isso se coloca é a terceira estrofe. A poeta expressa sua tristeza e saudade, mas não sabe nem porquê nem de onde elas surgem. Tudo isso relacionado aos fenômenos da natureza, o vento e a chuva, que são passageiros e não tem origem nem destino certos.

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