1. (Unesp 2016) Dentro das condições mais suaves do Egito, com céus sem nuvens e
uma enchente anual previsível e uniforme, uma regularidade moderada contrasta com
o ambiente tempestuoso e turbulento, os relâmpagos as catastróficas torrentes e
inundações, das regiões mais orientais. Tão logo os novos cereais e a cultura do
arado foram introduzidos no Egito, houve semelhante superabundância de alimentos,
e por causa dela, sem dúvida, uma superabundância de bebês. Mas todos os feitos de
domesticação do Egito foram realizados sob um céu sem nuvens de tempestade,
Intocado por sombras incertezas, não amargurado nem atormentado por repetidas
demotas. A vida era boa!
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ICH
(Lewis Mumford. A cidade na história. suas ongens, transformações e perspectivas,
1991. Adaptado.)
GUT
AtoCSE
Caracterize, a partir do texto, o papel do rio Nilo no desenvolvimento da região e
justifique a afirmação de que a vida era boa" no Antigo Egito,
Soluções para a tarefa
Resposta:
O texto menciona o rio Nilo como um fator fundamental para o desenvolvimento da civilização egípcia ao fertilizar as terras às suas margens
e possibilitar a agricultura.
O autor afirma que “A vida era boa” ao comparar a prosperidade da
civilização egípcia com as “regiões mais orientais“, tomadas por turbulências e catástrofes naturais.
O Rio Nilo, cujas enchentes anuais inundavam as
áreas próximas a seu leito, propor cionava às terras
cultiváveis a fertilidade necessária para a realização
de grandes colheitas. A abundância de alimentos
favoreceu o crescimento demográfico do país,
lançando as bases da civilização egípcia. Outro motivo
para essa evolução foi o fato de o Egito estar protegido
de invasões pelos desertos existentes a leste e a oeste do
Vale do Nilo. Quanto à afirmação de que no Egito “a
vida era boa”, o texto a justifica citando a estabilidade
do clima, a ausência de catástrofes naturais, a
disponibilidade de alimentos e a pequena ocorrência
de convulsões internas e ataques externos.
Obs.: A avaliação de que no Egito a vida era boa
certamente se deve ao ponto de vista de alguém
pertencente aos estamentos médios e superiores, pois
seria temerário atribuí-la a um felá (camponês) ou a
um trabalhador das construções monumentais
projetadas pelos faraós, como as pirâmides.