1) Um problema ético pode ser entendido como o questionamento que põe nossa ação frente à necessidade de decidir sobre o que devemos avaliar como justo, bom ou correto.
Escolha e apresente um problema ético que, na sua opinião, precisa de atenção . Em seguida diga como você pensa esta questão
Soluções para a tarefa
Resposta: Infelizmente, não é preciso muito esforço para encontrar condutas antiéticas no Brasil. Isso é um fato alarmante, pois estamos em pleno século XXI e ainda estamos longe de encontrar o equilíbrio nas relações de convivência, sobretudo em plena pandemia.
O Brasil passou a observar, nas últimas semanas, uma nova estratégia para furar a fila da vacinação contra a covid-19. No momento em que Estados e municípios brasileiros começaram finalmente a imunizar as pessoas com comorbidades (que podem agravar o quadro de quem contrai o coronavírus), muitos médicos relatam uma corrida por atestados que provem a existência de uma das enfermidades —como hipertensão, diabetes ou insuficiência cardíaca, por exemplo― mesmo entre pessoas completamente saudáveis.
Destarte, não se trata de algo totalmente novo. No Brasil, é comum que pessoas peçam receitas para conseguir remédios de tarja preta ou atestados para abonar falta no trabalho, por exemplo, mesmo sem passar por consultas médicas que comprovem essas necessidades. Valem-se de relações pessoais para pedir um “atestadozinho” ou uma “receitinha”, sempre no diminutivo, como forma de suavizar a situação. Entretanto, é absolutamente vedado por lei que um profissional escreva uma receita ou atestado sem que haja atendimento médico ou registro no prontuário. Fora desse contexto, trata-se de uma infração ética por parte do profissional.
Não obstante, a campanha de imunização contra a covid-19 não é igual a outras em que toda uma família pode se vacinar num mesmo dia. Não há doses suficientes para imunizar toda a população brasileira e critérios para vacinar quem tem mais risco de morrer são necessários. Assim, um indivíduo saudável que recebe a vacina que deveria ir para alguém com comorbidades está automaticamente colocando alguém para trás da fila.
Ademais, enquanto nossa "sociedade" não começar a viver realmente como uma sociedade, com empatia, coletividade, isonomia e alteridade, falar em ética será tão somente um assunto a ser discutido nas disciplinas como Filosofia e Sociologia.
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