Geografia, perguntado por lovato15, 8 meses atrás

1. (UFMG–2009) O debate sobre o aumento das taxas de desmatamento na Amazônia, no final de 2007, foi ocasião propícia para um ataque inédito de alguns interesses do setor agroindustrial, atuando no Brasil central e na Amazônia ao INPE, uma das instituições-chave do sistema brasileiro de ciência e tecnologia [...] Não é inocente, nesse contexto, um doloso desconhecimento: ignorar que a ciência (aqui e em toda parte) avança por meio de acertos e erros. Pretender fazer de diferenças
metodológicas, sobre como detectar desmatamento e degradação a partir do espaço, o argumento para deslegitimar nossa ciência pode ser um ato mais que destrutivo ao futuro do Brasil. O nó da questão é o falso dilema entre conservação e desenvolvimento. Falso, porque trata a conservação como sinônimo de preservação intocável e identifica o desenvolvimento com produção destrutiva, respaldado num histórico de agropecuária causadora de gigantesco passivo ambiental na Amazônia. Falso, pois não admite a existência de diversos modos de modernidade e caminhos alternativos de desenvolvimento e pretende fazer da verdade complexa dessa questão pouco mais que uma caricatura simplista.

partir da leitura e interpretação desse trecho, é INCORRETO afirmar que:

A) a “caricatura simplista” mencionada se refere à postura comum de reduzir-se o assunto Amazônia a uma só via, o conservadorismo ou o desenvolvimentismo.

B) a notícia do aumento da taxa de desmatamento na Amazônia, que incomodou diferentes setores da sociedade, motivou várias críticas a um importante órgão de pesquisa brasileiro.

C) os autores consideram inaceitável criticar-se a possibilidade de a ciência brasileira cometer erros relativos à detecção e ao monitoramento do desmatamento.

D) uma postura radical do lado conservacionista e a tradição brasileira de uso irracional dos recursos ambientais dificultam o debate sobre a Amazônia.

Soluções para a tarefa

Respondido por ricardosalamoni
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Resposta:

C) os autores consideram inaceitável criticar-se a possibilidade de a ciência brasileira cometer erros relativos à detecção e ao monitoramento do desmatamento.

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