1 - The prejudice against popular rhythms, such as the pagode, implicit in Tom Zé's opinion, reflects other prejudices: of class, color and culture (Jornal Folha de São Paulo, Ilustrada, 30/3). The people sing what they understand. Metaphor and crazy verses, those of Chico Buarque, for example, speak of an intellectualized love, for doctors to understand. Pagodas speak of everyday life, in simple language, for uncomplicated people, but no less intelligent. Engaged art knows how to be unpleasant, boring and pedantic most of the time. The people know what hurts the skin: social inequality. And women do not need any politically correct intellectual to open their eyes to see the existence of contempt for them. The people are not stupid. You will continue to listen to Leci Brandão and Belo, because they have the language of the popular dialogue of badly matched loves and the elbow pains of this life. Other elbows hurt, don't they? (M.S.A.J., sociologist, Belo Horizonte, Mg In: Folha de São Paulo, March 31, 2005)
Reader letter 2
2 - I am visually impaired and I read Folha on the internet through a speech synthesis program. I would like to express my indignation regarding the Danuza Leão column of 2/13. I was deeply upset and disappointed by the text. In it, people with disabilities are seen as essentially dependent, in need of special care and unable to relate to others on an equal basis. How much prejudice is there? Nowadays, much has been said about the autonomy of these people and the possibility of them fully exercising their citizenship status, since they have rights and duties similar to those of any individual. However, the article contradicts this principle, reinforcing stigmas and misconceptions. At one point, the author claims to have never met a couple made up of a woman with a disability and a man without a disability. Certainly she must know very little about this universe, since there are several couples like this. But the central issue is not in their existence, but in the conception underlying the text! It is quite possible that, in a relationship, the disabled person is more independent and more supportive than the so-called "normal" person. Why not? But the author's discussion does not achieve this possibility and is restricted to the level of labels based on common sense! (F.F.G.B. Campinas, SP. In: Folha de São Paulo, February 16, 2005.)
Reader letter 3
3 - Columnist Luiz Nassif left aside what he knows, or should know, to write his article on the threat of black racism (Racismo negro, 4/3). Did he forget the official data that demonstrated, long ago, the image that we are a racial democracy where, 70% of the poor blacks, there is evidence of racism, or does he argue that blacks are to blame for the situation in which they find themselves? We need, and there are many people seriously working in this direction, concrete actions, governmental or not. Talk of taverns, therefore, does not help anything. I suggest that the next time he discusses the matter by showing economic data on blacks, how much it costs the country and our development. If, one day, the conversation at the tavern is different, perhaps the coexistence between whites and blacks may also occur in other spheres (universities, newspapers, companies, governments ...), in a racially democratic country, which transforms our differences into a great active country, not intolerable inequalities? (R.B. São Paulo, In: Folha de São Paulo, March 7, 2005.)
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OBSERVAÇÃO: O aluno (a) deve ler a Carta do Leitor e traduzir com um dicionário. Depois descrever comparando as cartas (os argumentos, destinatários, remetentes, local de publicação etc).
*Anotar as palavras cognatas no caderno referente as três cartas!
preciso de ajudar me ajudem?
Soluções para a tarefa
Resposta:
1 - O preconceito contra os ritmos populares, como o pagode, implícito na opinião de Tom Zé, reflete outros preconceitos: de classe, cor e cultura (Jornal Folha de S. Paulo, Ilustrada, 30/3). As pessoas cantam o que entendem. Metáforas e versos malucos, os de Chico Buarque, por exemplo, falam de um amor intelectualizado, para os médicos entenderem. Os pagodes falam da vida cotidiana, em linguagem simples, para pessoas descomplicadas, mas não menos inteligentes. A arte engajada sabe ser desagradável, chata e pedante na maioria das vezes. O povo sabe o que dói na pele: a desigualdade social. E as mulheres não precisam de nenhum intelectual politicamente correto para abrir os olhos para ver a existência de desprezo por elas. As pessoas não são estúpidas. Você vai continuar a ouvir Leci Brandão e Belo, porque eles têm a linguagem do diálogo popular dos amores mal casados e das dores de cotovelo desta vida. Outros cotovelos doem, não é? (M.S.A.J., sociólogo, Belo Horizonte, Mg In: Folha de São Paulo, 31 de março de 2005)
Carta do leitor 2
2 - Sou deficiente visual e leio a Folha na internet por meio de um programa de síntese de fala. Gostaria de manifestar a minha indignação em relação à coluna Danuza Leão de 13/2. Fiquei profundamente chateado e desapontado com o texto. Nele, as pessoas com deficiência são vistas como essencialmente dependentes, carentes de cuidados especiais e incapazes de se relacionar com os demais em igualdade de condições. Quanto preconceito existe? Atualmente, muito se tem falado sobre a autonomia dessas pessoas e a possibilidade de exercerem plenamente sua cidadania, uma vez que possuem direitos e deveres semelhantes aos de qualquer indivíduo. No entanto, o artigo contradiz este princípio, reforçando estigmas e equívocos. A certa altura, o autor afirma nunca ter conhecido um casal formado por uma mulher com deficiência e um homem sem deficiência. Certamente ela deve saber muito pouco sobre este universo, já que existem vários casais assim. Mas a questão central não está em sua existência, mas na concepção subjacente ao texto! É bem possível que, em um relacionamento, a pessoa com deficiência seja mais independente e mais solidária do que a pessoa dita "normal". Por que não? Mas a discussão do autor não atinge essa possibilidade e se restringe ao nível dos rótulos baseados no bom senso! (F.F.G.B. Campinas, SP. In: Folha de São Paulo, 16 de fevereiro de 2005.)
Carta do leitor 3
3 - O colunista Luiz Nassif deixou de lado o que sabe, ou deveria saber, para escrever seu artigo sobre a ameaça do racismo negro (Racismo negro, 4/3). Esqueceu os dados oficiais que demonstravam, há muito tempo, a imagem de que somos uma democracia racial onde, 70% dos negros pobres, há indícios de racismo, ou argumenta que os negros são os culpados pela situação em que se encontram? Precisamos, e há muitas pessoas trabalhando seriamente nesse sentido, ações concretas, governamentais ou não. Falar de tabernas, portanto, não adianta nada. Sugiro que da próxima vez ele discuta o assunto mostrando dados econômicos sobre os negros, quanto custa ao país e ao nosso desenvolvimento. Se, um dia, a conversa na taberna for diferente, talvez a convivência entre brancos e negros também possa ocorrer em outras esferas (universidades, jornais, empresas, governos ...), em um país racialmente democrático, que transforma nossas diferenças em um grande país ativo, não desigualdades intoleráveis? (R.B. São Paulo, In: Folha de São Paulo, 7 de março de 2005.)
Explicação:
traduzi pra vc