1. Tendo por base o texto de Rubem Braga “Luto da Família Silva”, é correto afirmar sobre o gênero crônica o seguinte: *
10 pontos
Não apresenta uma mistura de fatos, opiniões e impressões pessoais do
enunciador, e pode estar ligada tanto à expressão de fatos baseados em eventos reais como à expressão ficcional.
Apresenta alguns aspectos diferentes de outros gêneros, como por exemplo, o fato de ser mais livre que o gênero conto quanto à sua organização textual e, até certo ponto, pode também assumir uma forma próxima dele, que é um gênero literário de ficção, ou de gêneros jornalísticos, como a notícia, ou ainda de gêneros relatoriais, como a carta, etc.
Ele possui uma característica muito particular, pois não transita entre outras esferas de escrita, como por exemplo, a literária, ficando restrito unicamente à esfera jornalística.
Quase sempre é marcado pela falta de fusão narrativa com a expressão de opiniões e ideias.
É um gênero épico que procura narrar grandes acontecimentos que, por si só, mudaram normalmente o rumo da história da humanidade.
2. Após fazer uma reflexão sobre os “joões da silva”, assinale a alternativa que mais se adéqua a uma possível interpretação do texto: *
10 pontos
São a minoria trabalhadora que padece pela falta de alimentos, bebidas e roupas em geral.
São os empresários de alto escalão, ganham muito dinheiro e estão sempre dispostos a ajudar os mais pobres.
São trabalhadores em geral que lutam pelo crescimento da nação, ganham muito pouco e quase sempre morrem no anonimato.
São os políticos comprometidos com o bem-estar da sociedade.
São os trabalhadores muito felizes porque fazem sempre o que gostam e têm grandes expectativas de um futuro melhor tanto para si como para seus filhos e netos.
3. Essa crônica pode ser considerada como sendo um texto narrativo? *
10 pontos
Sim, visto que conta a história da morte de um homem chamado João da Silva que representa todo um povo que trabalha pelo bem da nação, porém ele não possuiu em vida e, muito menos na morte, o reconhecimento devido por tudo o que fez.
Não, isso porque o homem que estava deitado morto na calçada nem foi digno de uma história de vida.
Sim e não, ainda mais porque o cronista parte da ideia de uma pessoa para falar de muitas outras, sem, no entanto, contar algum acontecimento em particular.
4. A partir de que momento o “eu do cronista” passa a refletir sobre os muitos joões que existem na sociedade? *
10 pontos
A partir do momento que lê a notícia sobre a morte do João da Silva na seção dos “Fatos Diversos” do Diário de Pernambuco.
Quando vai prestar a devida homenagem ao amigo morto.
Quando descobre o sobrenome do homem no jornal e descobre que esse tal homem foi gente muito importante para a sociedade.
5. Quem relata o episódio e faz a reflexão também se considera um João da Silva? *
10 pontos
Não. Ele não se considera porque faz parte da elite que compra e lê jornal.
Sim. Ele também se considera um “joão da silva”, escrito assim mesmo, com letra minúscula, para dar ênfase à sua insignificância, apesar do bem que faz pela nação brasileira.
6. Segundo o “eu do cronista”, ou seja, a voz de quem fala no texto, o que há em comum a degredados, negros, mestiços, índios, imigrantes, é que: *
10 pontos
Todos são privilegiados porque possuem sobrenomes bem conhecidos e respeitados.
Todos são diferentes no aspecto físico, mas todos são iguais perante as leis, visto que, quando morrerem, terão direito a um funeral e a um sepultamento dignos de um homem ou mulher honrado(a).
Todos são trabalhadores explorados pelos mais ricos e poderosos, e, independentemente de sua origem étnica, quando morrerem, vão parar na mesma vala comum, ou seja, na vala chamada “vala da miséria”.
São pessoas com menos caráter e, por esse motivo, quando falecerem, devem ser jogados numa vala comum da miséria mesmo.
7. A frase “Você não possuía sangue-azul.”, dirigida a João da Silva, pode ser interpretada como: *
10 pontos
A pessoa ter possuído sangue com uma cor amarelada devido a algum problema de saúde.
Não possuir mesmo o sangue com a cor azul, visto que algumas pessoas diferem de outras nesse aspecto.
Possuir muita dignidade porque o sangue foi de origem nobre e, portanto, azul.
Ter o sobrenome importante, ainda mais porque o sangue foi diferente.
Não possuir sangue de linhagem nobre ou não pertencer à elite da sociedade brasileira.
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