Português, perguntado por antoniocarloscavalca, 6 meses atrás

1 – Só pelo título da crônica “O Papa Vai ao Banheiro” já é possível reconhecer o humor presente
nela. Explique essa relação de humor presente no título.
2 – Retire trechos da crônica que comprovam esse tom humorístico bastante presente em todo
o texto.
3 – Você concorda que é muito natural e corriqueiro as pessoas fazerem comentários divertidos
com situações consideradas sagradas?
4 - Quais são os personagens que aparecem na história?

5 - A crônica apresenta um narrador observador ou personagem? Comprove com trechos
retirados da crônica.
6 – No trecho “A minha avó só não conseguiu me esclarecer por que João Paulo II lia os discursos
tão devagar, como se não tivesse passado da alfabetização, ele que, segundo ela, era um dos
homens mais inteligentes do mundo, sabia todas as línguas faladas por todos os povos.”,
podemos concluir:
a) ( ) O autor relata momentos da vida de outra pessoa.
b) ( ) O autor ao falar de sua avó, permite que nós, seus leitores, imaginemos que a
avó estivesse bem distante.
c) ( ) O auto ao integrar a avó para a narrativa, é como se todos nós (o escritor e nós,
os leitores) já fôssemos velhos conhecidos.
d) ( ) O autor não se faz presente na crônica, embora conte fatos da vida da sua avó.
7 – O que revela o seguinte trecho da crônica: “Na verdade, continuei com um medo brutal
do Papa. Todos choravam quando se aproximavam dele”? Comente com suas palavras.
8 – A crônica nos mostra que muitas vezes temos receio do desconhecido, acabamos
travando uma relação de apreensão e de medo. Esse é um sentimento que nos toma a todos,
jovens, crianças e adultos. Todos somos de carne e osso, somos seres humanos que temos
medo de muita coisa, em particular do que é desconhecido. No momento atual em que vivemos,
quais são os seus maiores medos? Faça uma lista e comente cada um deles.

Texto.O papa vai ao banheiro?

Soluções para a tarefa

Respondido por anafrota45
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Resposta:

Só pelo título da crônica de Tiago Germano já é possível reconhecer o humor presente nela, ao aproximar a figura de uma autoridade religiosa da prática mais corriqueira de ir ao banheiro. Ao discutir o texto com os alunos, é importante mostrar que não se trata de ser ou não religioso, muito menos de ser ou não um seguidor da Igreja da qual o papa é o líder, a Católica. Trata-se de se colocar no ponto de vista do cronista, que recorda um episódio de sua infância e procura mostrar o mundo a partir dessa visão infantil.

Esse traço, o humor do autor, ganha espaço em algumas passagens da crônica. Olhem só este trecho: “Ainda hoje me pego imaginando o Papa no banheiro, as vestes santas despidas do corpo enorme, e rio o riso proibido do catecismo”. O cronista faz aqui aquele exercício de imaginação que todos nós fazemos quando somos crianças e também quando somos adultos. Sem vergonha, sem preocupação de cair no ridículo, sem nenhuma repressão. Muito à vontade, o autor desenha em seu pensamento aquela figura sem roupas, peladão, ali no banheiro, como qualquer um de nós, seres humanos, fazendo xixi, fazendo cocô, escovando os dentes, tomando banho.

Pois então é esse um dos traços mais marcantes nas crônicas, o humor, a ironia, a gozação. É muito natural e corriqueiro as pessoas fazerem comentários divertidos com situações consideradas sagradas. E é justamente esse comentário comum no nosso dia a dia que o autor foi buscar no trecho apontado.

Outro ponto bem importante nessa crônica é a presença da história do autor, que aparece quando ele cita a avó: “A minha avó só não conseguiu me esclarecer por que João Paulo II lia os discursos tão devagar, como se não tivesse passado da alfabetização, ele que, segundo ela, era um dos homens mais inteligentes do mundo, sabia todas as línguas faladas por todos os povos.”.

Essa figura feminina que é um dos personagens da crônica é um membro da família, e ela passa a fazer parte da narrativa, da história. E ao integrar a avó para a narrativa, é como se todos nós (o escritor e nós, os leitores) já fôssemos velhos conhecidos. Ao falar de sua avó, o autor permite que nós, seus leitores, imaginemos que a avó estivesse ali, presente, participando da conversa.

Esse é outro recurso que a crônica permite. Trazer pessoas para entrar na roda de conversa, como se estivéssemos numa cena presencial. Mais ou menos assim: a pessoa puxa uma cadeira e entra na conversa.

Outro ponto que vale destacar é a sinceridade que o autor usa para dizer que sentia medo do papa quando era criança. Como neste trecho: “Na verdade, continuei com um medo brutal do Papa. Todos choravam quando se aproximavam dele”. Essa confissão, de que tinha medo daquela figura papal, nos mostra que isso acontece com muitas crianças, que por receio do desconhecido acabam travando uma relação de apreensão, de receio e de medo. Esse é um sentimento que nos toma a todos, jovens, crianças e adultos. Todos somos de carne e osso, somos seres humanos que temos medo de muita coisa, em particular do que é desconhecido. A crônica dá espaço para esse tipo de revelação/confissão, porque é uma espécie de conversa entre amigos.


davimagalhaescombr: e cadê a da 8?
anafrota45: a 8 é pessoal meu filho, inventa ai
marinari267: Obrigado
marinari267: Rsrs
patrycia12349: acheiiii até que enfim ;-;
marinari267: O q
HUCHIHASHISUI: que isso
mourajamille6: Oi
Ezekielmm22: Eu não sei como comenta serar que auguen pode ensinar
Respondido por claramcarvalho
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As questões seguintes terão por base a interpretação da crônica "O Papa vai ao banheiro", de autoria de Tiago Germano.

1. O humor se justifica ao se perguntar se uma pessoa com a importância e autoridade do Papa também seria comum ao ponto de ir ao banheiro.

2. "Com a coragem que hoje, nos eventos de que participo, procuro, mas não acho, arranquei do fundo da alma a dúvida atordoante: 'Padre, o Papa vai ao banheiro?'" (segundo parágrafo).

"Nesse dia, descobri que o Papa tinha um papamóvel (o que fazia dele quase um herói de história em quadrinho) e que, se o Papa comia, ele também tinha que ir obrigatoriamente ao banheiro." (quarto parágrafo)

"Ainda hoje me pego imaginando o Papa no banheiro, as vestes santas despidas do corpo enorme, e rio o riso proibido do catecismo." (último parágrafo)

3. Depende do tipo de personalidade de cada pessoa. É comum que as pessoas usem o humor como uma forma de lidar com situações sérias, contudo, fazer isso pode ser considerado desrespeitoso por outras pessoas.

4. Os personagens presentes na crônica são o narrador, sua avó e o padre. Deve ser considerado, ainda, que o narrador está falando sobre sua visão a respeito do Papa, especialmente o Papa João Paulo II.

5. Trata-se de um narrador personagem, pois ele próprio está presente na história por ele contada, conforme se percebe pelo uso da primeira pessoa do singular no seguinte trecho: "Fui o primeiro a erguer o braço."

6. A partir do trecho apresentado na questão é possível concluir que a alternativa correta é a letra "c": "O auto ao integrar a avó para a narrativa, é como se todos nós (o escritor e nós, os leitores) já fôssemos velhos conhecidos."

7. Apesar de sua avó lhe falar sobre o Papa e do narrador respeitá-lo, ainda assim sentia medo dessa figura papal.

8. Esta última pergunta é bastante pessoal, devendo o aluno refletir sobre seus medos e falar um pouco sobre eles, se conseguiu superá-los etc.

Veja mais sobre crônicas em: https://brainly.com.br/tarefa/40794377

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