1- Sejamos francos: o tráfico, no Brasil, prendia-se a interesses, ou para melhor dizer, a presumidos interesses dos nossos agricultores, e num país em que a agricultura tem tamanha
força, era natural que a opinião pública se manifestasse em favor do tráfico: a opinião pública que tamanha influência tem, não só nos governos representativos, como até nas monarquias absolutas. O que há para admirar em que nós todos, amigos ou inimigos do tráfico, nos
curvássemos a essa necessidade?
O texto acima é parte de um discurso de Eusébio de Queiroz, calorosamente aplaudido na
Câmara, que encaminhou a lei antitráfico, em 1850. Acerca do debate sobre o fim do tráfico,
pode-se afirmar que:
() o tráfico de escravos permaneceu como prática corrente, defendida pelos agricultores com a
conivência do Estado brasileiro, apesar dos acordos firmados entre Brasil e Inglaterra para pôr fim
a essa atividade econômica,
() a luta contra o tráfico de escravos encontrou, no ambiente urbano, o clima propicio para empolgar políticos e intelectuais que se mobilizaram, na primeira metade do século XIX, para a
luta contra essa atividade.
() os argumentos favoráveis à continuidade do tráfico de escravos estavam associados à defesa da soberania nacional ameaçada pelos ingleses, que aprisionavam os navios negreiros.
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Resposta:
(X)os argumentos favoráveis à continuidade do tráfico de escravos estavam associados à defesa da soberania nacional ameaçada pelos ingleses, que aprisionavam os navios negreiros.
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