1)
Segundo os estudos de Cokley (1992), quando compara as especificidades do trabalho dos tradutores e dos intérpretes, várias são as diferenças, exceto:
Alternativas:
a)
Os tradutores podem checar seus trabalhos, uma vez que tem o texto permanentemente a disposição, os intérpretes tomam decisões mais rápidas e muitas vezes não sabem a intenção do autor.
b)
Como trabalham com texto escrito, os tradutores podem retomar às partes já traduzidas em qualquer momento; os intérpretes não podem voltar atrás em partes do discurso.
c)
Os tradutores não podem fazer uso de materiais como dicionários, já os intérpretes já tem esse privilégio.
d)
Os tradutores tem o tempo como aliado, já os intérpretes não.
e)
Os tradutores podem recorrer ao texto antecipadamente para resolver problemas de gênero no pronome de uma dada língua.
2)
Os mitos relacionados ao profissional tradutor e intérprete de língua de sinais, segundo Quadros (2002), são:
Alternativas:
a)
professores de surdos são intérpretes de língua de sinais, as pessoas ouvintes que dominam a língua de sinais e os filhos de pais surdos são intérpretes de língua de sinais;
b)
surdos podem ser tradutores também; as pessoas ouvintes que dominam a língua de sinais são intérpretes e professores de surdos são intérpretes de língua de sinais;
c)
Filhos de pais surdos são intérpretes, para ser intérprete de língua de sinais precisa saber mais do que libras, mas ter competência tradutória.
d)
Familiares de surdos nunca podem ser intérpretes, as pessoas ouvintes que dominam a língua de sinais e não fazem curso de pelo menos 200horas não podem ser intérpretes.
e)
Quadros afirma que a área está tão bem pesquisada, que praticamente os mitos desapareceram.
3)
O princípio ético envolvendo o tradutor e intérprete de língua de sinais que trata do auto controle emocional é:
Alternativas:
a)
Confiabilidade;
b)
Imparcialidade;
c)
Fidelidade;
d)
Distancia profissional;
e)
Sigilo profissional
4)
O que é o PROLIBRAS?
Alternativas:
a)
Uma avaliação promovida, anualmente, pelo MEC que certifica a proficiência linguística dos tradutores e intérpretes de língua de sinas.
b)
Uma prova promovida pela FENEIS, que atesta quem é intérprete ou não através de uma banca examinadora.
c)
Uma prova de promovida pela FEBRAPILS, que certifica os intérpretes que atuam no espaço educacional.
d)
Um vestibular para ingresso no curso Letras-Libras na modalidade bacharelado.
e)
Uma banca promovida pelas associações de intérpretes que acontece anualmente em parceria com a FENEIS e MEC.
5)
A Legislação que regulamenta a profissão do tradutor e intérprete de língua de sinais é a seguinte:
Alternativas:
a)
Lei 10.436/02
b)
Lei 12.319/10
c)
Decreto 5.626/05
d)
Lei 10.098/00
e)
Lei nº 9.394/96
Soluções para a tarefa
2) Alternativa A.
3) Alternativa B.
4) Alternativa A.
5) Alternativa B.
Há um erro apenas na resposta anterior:
No número 3 a resposta CORRETA é a letra " D " = Distância Profissional
Exceto essa, as demais estão CORRETAS e APROVADAS.
Explicação:
4. Distância Profissional
Nos momentos em que o profissional tradutor intérprete de língua de sinais prevê que situações emocionais podem comprometer a qualidade da interpretação, ele deve manter o autocontrole e buscar um distanciamento profissional.
Imaginemos um intérprete que tem na sua história de vida um pai que sofre de alcoolismo e é chamado para interpretar uma internação de um surdo que está sofrendo do mesmo problema. Esse profissional precisa reconhecer seus limites de interpretação dentro deste contexto e buscar mecanismos para o distanciamento profissional. Ele pode optar por levar outro intérprete com ele, pode fazer uma autoanálise buscando ver se a situação dele é algo traumático e ele não tem condições de atuar ou se é algo que o encoraja a ajudar outras pessoas. (webAulas )