Filosofia, perguntado por julianaalmeida61, 8 meses atrás

1 - Quantos e quais os estágios do programa padagogico de Platão?
2 - Cite quatro assuntos que segundo Platão são necessários para o estudo da política.
3 - Do que depende a validade efetiva das normas morais de uma sociedade?
4 - Qual a relação entre a política e a realização da moralidade?
5 - Quais as três faculdades que constituem a alma humana?
6 - Quais os representantes das faculdades da alma na sociedade na república de Platão?
7- Quais as três virtudes cardeais da cidade e quem deveria possuí cada uma?
9 - Quais as características dos governos timocraticos e tiranicos?
10 - De acordo com Platão o que é um indivíduo escravo de si mesmo?
11 - Quem deveria comandar a sociedade na opinião de Platão?​

Soluções para a tarefa

Respondido por rocosta06oy9uwf
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Segundo ele a educação, a política e a ética constituíam os três pilares básicos para a formação integral do homem grego. Acreditava que era preciso qualificar os indivíduos como meio para uma sociedade política e eticamente justa, composta de homens virtuosos capazes de dominar suas paixões e, consequentemente, cidadãos ativos com capacidade de argumentação e retórica. Considerava a educação a mais nobre das ciências e outorgava ao ideal educacional a condição de bem supremo da vida e tinha como objetivo último à formação de cidadãos virtuosos

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sabedoria, coragem, temperança e justiça

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As normas morais são regras de convivência social e obedecem sempre a três princípios: Auto-obrigação, Universalidade, ... Mesmo que não sejam cumpridas, as normas morais existem sempre, na medida em que o homem é um ser em sociedade e nas suas decisões tenta fazer o bem e não o mal.

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podem ser submetidas às regras da moral é uma espécie de “pilar” do estudo da política

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Assim, a alma humana, sendo embora uma e única, tem várias faculdades, funções, porquanto se manifesta efetivamente com atos diversos. As faculdades fundamentais do espírito humano são duas: teorética e prática, cognoscitiva e operativa, contemplativa e ativa.

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A primeira classe de cidadãos, mais simples, seria dedicada às ações mais triviais relativas ao sustento da cidade, como o cultivo da terra, o artesanato e o comércio. Os responsáveis por essas atividades seriam aqueles que possuíssem na constituição de sua alma, o feno, o ferro e o bronze.

Os cidadãos de uma segunda classe, de acordo com Platão, seriam um pouco mais hábeis por possuírem prata na mistura de suas almas. Estes, chamados de guerreiros, protegeriam a cidade e constituiriam o exército e seus auxiliares na administração pública.

A terceira classe de cidadãos, mais nobres, estudaria por cinquenta anos, se dedicaria à razão e ao conhecimento, e constituiria a classe dos magistrados. A estes caberia a responsabilidade de governar a cidade, pois só eles teriam toda a sabedoria que a arte da política exige.

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SABEDORIA OU PRUDÊNCIA (1ª VIRTUDE CARDEAL)

Para Sócrates, a cidade é sábia, pois é dotada de certa ciência, ciência esta que pode escolher o que é melhor, ocasionando a boa deliberação. Participar dessa ciência, a única dentre todas as ciências que deve chamar sabedoria. A sabedoria é saber escolher, o deliberar bem, tendo em vista o todo. A sabedoria faz o guardião (no caso o rei-filósofo) a escolher o que é melhor para a cidade. É também saber se comportar consigo mesmo e junto aos demais seres humanos.

FORTALEZA OU CORAGEM (2ª VIRTUDE CARDEAL)

A cidade será corajosa ou covarde. Ela tem potência capaz de preservar a opinião reta e legitima. Sócrates compara a coragem à preservação da opinião reta. A opinião reta pode sofrer o abalo das vicissitudes: sofrimento, prazeres, apetites etc.

TEMPERANÇA (3ª VIRTUDE CARDEAL)

Temperança, segundo Sócrates, é uma ordenação e ainda um poder sobre certos prazeres. Nesse caso, a temperança refere-se à contenção dos prazeres sensitivos dentro dos limites estabelecidos pela razão. A moderação é a temperança no comer; a sobriedade é a temperança no beber; a castidade é a temperança no prazer sexual.

JUSTIÇA (4ª VIRTUDE CARDEAL)

No estabelecimento da cidade, Platão disse que "cada um deve ocupar-se de uma função na cidade, aquela para a qual a sua natureza é mais apta por nascimento" (Rep., V, 433 c). isto equivaleria também à justiça, pois implica "executar a tarefa própria e não fazer a dos outros"

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Timocracia (do grego, timē: "honra" ou "valor"),[1] segundo a definição de Platão, no Livro VIII da República, é uma forma de governo onde a honra é o princípio dominante.

O termo foi originalmente introduzido por Platão para designar a transição entre a constituição ideal e as três formas mais tradicionais de governo (oligarquia, democracia e tirania)

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o homem que nao busca a si mesmo.

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Entende-se, na lógica de Platão, a cidade justa deve ser governada e administrada pelos filósofos e pelos homens da ciência. Cada classe cumprirá sua função para o bem da polis.

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