1- Quantas partes ou almas teria o ser humano, segundo Platão, quais são elas e quais as respectivas características?
2- Como Platão relaciona essa teoria das almas com o modelo de sociedade justa proposta por ele?
3- Para explicar essa teoria das almas Platão cria o chamado mito da parelha alada, pesquise na web sobre esse mito e explique a partir do seu entendimento como esse mito se relaciona com a teoria das almas.
Soluções para a tarefa
Resposta:
1) Para Platão, o ser humano possuía três partes ou “almas”, que são: O lado racional que está localizado na cabeça, seu objetivo é controlar os dois outros lados, com ele adquirimos a sabedoria e a prudência. O lado irascível que está localizado no coração, seu objetivo é fazer prevalecer os sentimentos, e O lado da impetuosidade, com ele adquirimos a coragem.
2) O pensamento de Platão foi muito influenciado pelas filosofias de Heráclito e Parmênides, além das Filosofias de seu mestre Sócrates. Ele procurou reconciliar ambas as posições. Foi da controvérsia dessas duas filosofias que surgiu a “teoria das “ideias”, núcleo central de sua filosofia. O problema que Platão propõe a resolver é o conflito “irreconciliável” entre a teoria da mudança em Heráclito e Parmênides. Para Heráclito no universo não há nada acabado, fixo e estável, tudo está em permanente mudança. Sua metafísica identifica o Ser com o Não ser. Se o mundo é devir, vir-a-ser, não existe um Ser fixo, estável, ele está sempre se transformando, é sempre impermanente. Já para Parmênides as coisas que existem tem múltiplas características, são pequenas, grandes, coloridas, pesadas, leves, são diferentes, como homem, animal, água, fogo, etc. Se usarmos a intuição e o raciocínio perceberemos que há uma propriedade fixa em todas as coisas: elas “são”. Para Parmênides, o ser é uma propriedade de todas as coisas. Tudo que existe tem “Ser”. O Ser é fixo, eterno, imutável, infinito. Dessa forma, as mudanças e transformações que ocorrem na natureza são uma ilusão de nossa percepção, pois algo que é não pode deixar de ser, e algo que não é não pode vir-a-ser, portanto, não há mudança.
3) Essa eu n sei e tbm to precisando.
3) O filósofo recorre a esse mito para explicar o caminho que uma alma percorre até atingir um grau de elevação superior contemplando a verdade e desvencilhando-se das coisas terrestres.
Para isso tem de chegar até a abobada celeste onde ocorre um banquete, simbolizando as delícias que uma alma gostaria, chegando no final de seu percurso. Parelha alada seria uma espécie de carruagem puxada por dois cavalos (este é o ponto crucial das decisões humanas).