1)
Quando falamos em Absolutismo, séries de imagens constróem-se em nossa mente. Muitas vezes, pensamos em um rei enorme com muitos poderes, um rei maléfico, na maioria das vezes, que tudo pode e tudo tem. Contudo, na realidade histórica, podemos dizer que esse rei total e completamente poderoso nunca existiu (mesmo com todo o poder de reis como o sempre lembrado Luís XIV), porque, por mais que eles fossem poderosos (e eles eram), não dava para bater de frente com os anseios e necessidade do povo todas as vezes, não dava para ignorar as leis (quando elas existiam) e a tradição do povo todos os dias.
A partir do fragmento apresentado, analise as sentenças a seguir.
I.A partir do exposto, pode-se afirmar que o poder do monarca absolutista estava acima de qualquer tradição e lei, portanto, ele governava e agia como bem entendesse.
II.Apesar de grande concentração de poder em suas mãos, era mais interessante que o monarca absolutista não ignorasse os anseios da população e/ou suas crenças e tradições com frequência.
III.Uma monarquia absolutista de fato somente existiu em Portugal, em meados do século XVI.
São corretas as afirmativas
Alternativas:
a)
apenas I
b)
I e II
Alternativa assinalada
c)
apenas II
d)
II e III
e)
apenas III
2)
Um dos primeiros teóricos do Absolutismo que vem à nossa mente, boa parte das vezes, é Nicolau Maquiavel. Em sua principal obra, O Príncipe, Maquiavel traçou uma espécie de manual de boa conduta para os soberanos.
De acordo com as ideias defendias por Maquiavel, analise as sentenças abaixo:
I.Para alguns estudiosos de Maquiavel, este pensador considerou a religião como condição indispensável para a manutenção da liberdade.
II.Para Maquiavel, a virtude e a esperteza de um príncipe fariam com que ele conseguisse se servir da fé de seu povo para conduzi-lo à obediência da lei civil.
III.Maquiavel defendia que um Estado conseguiria se manter somente dependendo dessa relação entre os homens e as leis de Deus.
São corretas as afirmativas
Alternativas:
a)
I e II
b)
II e III
c)
I, II e III
d)
apenas II
e)
I e III
3)
Bodin ataca Maquiavel – o poeta do Estado principesco – por sugerir que o líder de um Estado estaria sujeito a regras morais diferentes das que se impõem ao homem comum. A ideia de Maquiavel é fundamental para a concepção do Estado como algo diverso de um ser humano e, pois, em cujo serviço o príncipe deve obedecer a imperativos diferentes dos que de ordinário regem o comportamento humano. Bodin questiona essa orientação, que a seu ver tende a enfraquecer a autoridade do monarca. Enquanto para o Estado principesco o grande salto é do príncipe como pessoa para o príncipe associado a uma estrutura administrativa (o príncipe e o Estado), a transição para o Estado régio (com o Estado já objetivamente) reverte esse movimento e faz do monarca a apoteose do Estado. Em outras palavras: o Estado principesco separou a pessoa do príncipe de sua estrutura burocrática e militar, criando, assim, um Estado com atributos até então reservados a seres humanos; o estado régio volta a unir os dois elementos, monarca e Estado e transformar o rei no próprio Estado: "L" état, c"est moi" (BOBBITT, 2003, p. 94).
De acordo com o fragmento apresentado, pode- se afirmar que:
I.Bodin e Maquiavel defenderam a existência dos monarcas absolutistas, porém, utilizavam-se de argumentos diferentes para tal.
II.Enquanto Maquiavel defendia a existência da monarquia absolutista, Bodin era defensor da sociedade democrática.
III.Tanto Maquiavel quanto Bodin eram críticos da monarquia absolutista.
São corretas as afirmativas
Alternativas:
a)
apenas I
b)
apenas II
c)
I e II
d)
I e III
e)
I, II e III
4)
Soluções para a tarefa
Respondido por
9
1) APENAS A I.
2) d: apenas a II.
3) a: apenas a I
2) d: apenas a II.
3) a: apenas a I
Respondido por
17
1-c)
apenas II
2-a)
I e II
3-a)
apenas I
4-d
5-b
apenas II
2-a)
I e II
3-a)
apenas I
4-d
5-b
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