1) Qual foi a ativista feminista e antiabolicionista que, em 1851, fez o discurso intitulado “eu não sou uma mulher¨?
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Sojourner Thurth
Explicação:
Em 29 de maio de 1851, Sojourner Truth (1797-1883), mulher negra feminista, abolicionista e defensora dos direitos das mulheres, proferiu um impactante discurso na Convenção pelos Direitos das Mulheres em Akron, Ohio, nos Estados Unidos.
No mês seguinte, em 21 de junho de 1851, o discurso foi transcrito e publicado no jornal Anti-Slavery Bugle por Marius Robinson, jornalista que estava na plateia e amigo de Truth. Juntos revisaram o texto.
Doze anos depois, em 23 de abril de 1863, outra versão do discurso aparece publicada em The New York Independent por Frances Gage. Gage faz alterações significativas à primeira versão, acrescentando marcas do sotaque do inglês falado pelos negros do sul dos Estados Unidos: "Ain’t I a woman" -, sotaque esse que Sojourner Truth não tinha, pois ela não era do sul e, mas de uma região que falava holandês.
O reflexo da versão de Gage sobre a biografia de Sojourner Truth é uma imagem estereotipada da fala de uma mulher negra. Leituras de "Ain’t I a woman?" não raro provocam risos.
Já a versão original do Anti-Slavery Bugle, traduz a figura de uma mulher de extrema inteligência e agudez intelectual, reconhecida por sua oratória, o que é coerente com seu papel de importante pregadora religiosa.
A versão "Aint’ I a woman" é conhecida no mundo inteiro, tendo sido referenciada e traduzida no Brasil, onde costuma receber o título de "Eu não sou uma mulher?".
Explicação:
Em 29 de maio de 1851, Sojourner Truth (1797-1883), mulher negra feminista, abolicionista e defensora dos direitos das mulheres, proferiu um impactante discurso na Convenção pelos Direitos das Mulheres em Akron, Ohio, nos Estados Unidos.
No mês seguinte, em 21 de junho de 1851, o discurso foi transcrito e publicado no jornal Anti-Slavery Bugle por Marius Robinson, jornalista que estava na plateia e amigo de Truth. Juntos revisaram o texto.
Doze anos depois, em 23 de abril de 1863, outra versão do discurso aparece publicada em The New York Independent por Frances Gage. Gage faz alterações significativas à primeira versão, acrescentando marcas do sotaque do inglês falado pelos negros do sul dos Estados Unidos: "Ain’t I a woman" -, sotaque esse que Sojourner Truth não tinha, pois ela não era do sul e, mas de uma região que falava holandês.
O reflexo da versão de Gage sobre a biografia de Sojourner Truth é uma imagem estereotipada da fala de uma mulher negra. Leituras de "Ain’t I a woman?" não raro provocam risos.
Já a versão original do Anti-Slavery Bugle, traduz a figura de uma mulher de extrema inteligência e agudez intelectual, reconhecida por sua oratória, o que é coerente com seu papel de importante pregadora religiosa.
A versão "Aint’ I a woman" é conhecida no mundo inteiro, tendo sido referenciada e traduzida no Brasil, onde costuma receber o título de "Eu não sou uma mulher?".
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