1) Qual era a situação dos trabalhadores escravizados no Segundo Reinado?
2) o que eles fizeram pra mudar essa situação?
Soluções para a tarefa
O Código Criminal do Império foi o primeiro código penal brasileiro aprovado meses antes da abdicação de D. Pedro I, em 1830, e incorporava os cativos à legislação brasileira. No tocante às insurreições, o código previa que os líderes de reuniões de 20 ou mais escravos que se reunissem com o objetivo de proclamar a liberdade por meio de força poderiam ser condenados à morte na forca, sendo eles escravos ou não, enquanto os demais participantes deveriam sofrer pena de açoites.
O controle do contingente escravo e a ameaça de insurreições não foi apenas uma preocupação no período regencial mais também por grande parte do segundo reinado. Mantinham-se medidas de opressão à resistência escrava. Os quilombos começaram a ser os principais destinos depois das fugas, mas os escravos quase nunca utilizavam-se de armas para manifestações.
Em 1835 ocorreu a Revolta dos Malês, que eram os negros muçulmanos que reagiram à imposição do catolicismo tentando manter sua crença e cultura. Foi um levante liderado por Pacífico Licutã, Luis Sanim e Manuel Calafate, que juntos obtiveram munição e armamentos para dar sequência a um plano de luta contra os senhores, visando soltar escravos e alcançar a tão sonhada liberdade religiosa. O centro de salvador foi tomado, mas devido a uma denúncia que alertara o início da revolta, em 24 de janeiro de 1835, alguns participantes foram cercados na casa de Calafate, onde muitos rebeldes foram presos e mortos. Os malês tentaram fugir da cidade, mas foram barrados pela força policial, que iniciou um embate, vencido pelos policiais. Desde a Revolta dos Malês os boatos e notícias de revoltas escravos cresceram. A Lei Eusébio de Queirós, em 1850, que proibiu o tráfico negreiro, os processos de insurreição diminuíram. Porém em 1860 e 1870 o crime contra feitores cometidos pelos escravos aumentou. Lembrando sempre que o tráfico interno entre pequenas e médias propriedades caracteriza esse contexto, essencialmente nas áreas de expansão cafeeira.
a 2 eu nao sei