1) Qual é o posicionamento do jornalista sobre a “reciclagem”?
2)Qual é o objetivo do locutor ao fazer uma reportagem sobre “reciclagem”?
3)Qual é a crítica feita pelo especialista quanto a situação da reciclagem no Brasil?
5 )Podemos afirmar que são usados dados, entrevistas, estatísticas e depoimentos nas reportagens?
6 )A linguagem utilizada no texto é formal ouinformal?
Soluções para a tarefa
1) O jornalista vê a reciclagem como algo importante, como meio de redução do lixo e até mesmo diminuir muitas despesas.
2) Ele tem o intuito de informar o leitor além de trazer alguns aspectos importantes sobre a possibilidade de reciclagem para resíduos que produzimos, e de como aqui no Brasil não fazemos isso.
3) Podemos perceber que o especialista não vê como suficiente a reciclagem feita em nosso pais, principalmente por levantar dados sobre as despesas que temos por não fazê-la de maneira eficiente.
5) Sim, o tempo todo podemos observar na reportagem a utilização de dados de orçamentos, ou estatísticos, seja de estudos feitos aqui no Brasil, ou em outros países como a Alemanha.
6) A linguagem utilizada neste texto é formal, podemos observar isto devido a norma gramatical feita de maneira correta.
Espero ter ajudado,
um abraço!
Resposta:pra quem pediu o texto
Explicação:PREJUÍZO
Brasil perde cerca de US$ 10 bilhões por deixar de
reaproveitar os resíduos que produz.
Em média, o brasileiro que vive nas grandes cidades
produz um quilo de lixo diariamente. Em alguns períodos
do ano, o descarte é ainda maior. “No Natal, a produção
de resíduos de uma pessoa aumenta de um para até quatro
quilos por dia”, afirma Ivone Silva, professora do
Departamento de Ciências Exatas e da Terra da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ivone
coordenou recentemente um mapeamento dos resíduos
domésticos de Diadema, na Grande São Paulo, para
mostrar a importância de aumentar o programa de
reciclagem da cidade onde mora. Junto com duas alunas
de Ciências Biológicas, coletou 200 quilos de lixo
domiciliar de uma área de transbordo e analisou sua
composição. “O trabalho vai auxiliar na gestão desses
resíduos em Diadema e mostrar a necessidade de ampliar
o programa de reciclagem no município”, diz Ivone, que
ajudou ÉPOCA a montar um teste (confira ao final da
página) para verificar o quanto de lixo está sendo
produzido em excesso. “Devemos começar a combater o
lixo pensando: ‘Pra que eu quero isso?’”, afirma.
Segundo a pesquisa em Diadema, metade do que as
pessoas jogam fora é composta de material reciclável, e30% do lixo poderia não estar lá se os programas de
reciclagem fossem mais efetivos. Das 400 toneladas
diárias de lixo coletadas em Diadema, pouco menos da
metade é composta de material orgânico. O restante são
papéis e papelões (15,4%), plásticos moles (10,6%), trapos
(7,4%), fraldas (6,2%), plásticos duros (4,8%) e vidro e
alumínio, que não chegam a 2%.
Muito do que vai para os aterros sanitários poderia ser
reaproveitado. O índice de reciclagem no país, em torno
de 20%, é baixo se comparado com países desenvolvidos.
Na Alemanha, por exemplo, 46% dos resíduos são
reciclados. Ivone critica a falta de consciência das pessoas
na escolha de produtos com embalagens mais práticas em
detrimento daqueles que produzem menos lixo. Um
argumento para estimular a reciclagem é econômico. De
acordo com o Instituto Brasil Ambiente, com o atual
índice de material reciclado, o país perde US$ 10 bilhões
anualmente por não reaproveitar os resíduos. Sem contar
as despesas de transportes para aterros, que estão cada vez
mais distantes dos centros urbanos.