Ed. Física, perguntado por tauanas598, 7 meses atrás

1-qual a importância das danças indígenas e africanas na cultura brasileira?
2-estariam as danças africanas e indígenas presentes no nosso cotidiano? de que forma?
3-construa uma linha do tempo para as danças indígenas e africanas,relacionadas,pelos menos,cinco momentos históricos.

gente me ajudem por favorrrr​

Soluções para a tarefa

Respondido por Usuário anônimo
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Resposta:

 

1-É importante observar quais são as expressões existentes em nosso cotidiano que têm algum tipo de origem relacionada com a cultura negra africana e Indígena. Se a quantidade de expressões e palavras de nosso vocabulário não serviu para dar a medida do tamanho da  sua importância para a cultura brasileira, nós temos a religião, culinária e músicas para provar a sua importância, tanto indígena quanto africana.  

2-Sim, nos eventos culturais ou até mesmo em novos ritmos que foi criado a partir das danças africana é indígena.

3-Dança indígena-cateretê, considerada uma das mais genuínas danças rurais brasileiras, cujo nome vem da língua tupi. É uma espécie de sapateado com bate-pé ao som de palmas e violas, sendo bastante conhecida nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Goiás (onde é denominada catira);

• caiapós, muito dançada antigamente no litoral paulista. Com a chegada da civilização, os índios Caiapós foram recuando para as margens do rio Xingu, passando pelos estados de Minas Gerais, Mato Grosso e Pará, onde a disseminaram;

• cururu, dança sagrada de origem tupi-guarani, executada unicamente por homens, cuja coreografia é formada por duas filas indianas, uma de frente para a outra, onde os dançarinos dão dois passos para a direita e dois para a esquerda, transformando a fila em pequenos círculos;

• jacundá, dança muito popular no Pará, que representa a pesca do peixe do mesmo nome. Tem diversas modalidades no interior do país. No Amazonas é conhecida como piranha. Os dançarinos fazem uma roda, alternando um homem e uma mulher, que representa o cerco ao animal. No centro da roda, um homem e uma mulher dançam representando o peixe. Cantando e dançando procuram fugir da roda. Aqueles que os permitem vão substituí-los no centro da roda em meio a zombaria de todos;

• o gato, mais conhecida no sul do Brasil, é uma história totêmica, onde o gato (homem) corteja a perdiz (mulher) com um sapateado. A perdiz esquiva-se das intenções do conquistador.

Dança africana -A Capoeira é uma luta disfarçada em dança, criada pelos escravos trazidos da África nos navios negreiros para o Brasil.

Dentro das Senzalas após a mistura das culturas das diversas tribos africanas que aqui se encontraram, foi-se ao poucos somando o Ngolo que era um jogo de luta praticado nas tribos africanas, o qual o vencedor escolheria uma mulher da tribo a qual seria sua esposa; a ânsia de liberdade dos escravos que sofriam presos nas senzalas, trabalhando o dia todo ou apanhando e resultando na primeira forma de defesa dos escravos contra as maldades que sofriam o qual começaram a ocorrer as primeiras fugas dos negros e a fundação dos Quilombos.

Schikatt

Dança erótica e popular das mulheres marroquinas. Muitos movimentos têm origem nas danças orientais. Foi de uma combinação da influência árabe com o folclore berbere que nasceu esta dança. As dançarinas usam camadas de véus cobrindo o corpo, do pescoço ao tornozelo, e se enfeitam com muitas jóias; elas cantam, tocam instrumentos e batem palmas enquanto dançam. O schikatt tem um passo característico chamado rakza, quando a dançarina bate com os pés como na dança flamenca.

Gnawa

Cada ritmo tem muitos significados simbólicos que vão de poderes curativos ao exorcismo. Uma cor específica é usada para cada dança, invocando o espírito da cerimônia, Hadra, o qual é trazido à terra de um outro mundo etéreo. Dançarinos usam roupas brancas e chapéus pretos pesadamente enfeitados com conchas, contas, mágicos talismãs e amuletos. Em pé em linha ou círculo, os músicos mantêm o ritmo com tambores ou batendo palmas enquanto dançarinos executam danças acrobáticas.

Ússua

Dança de salão, de grande elegância (uma espécie de mazurca africana), em que os pares são conduzidos por um mestre de cerimônias, ao ritmo lento do tambor, do pito daxi (flauta) e da corneta. Todos os dançarinos envergam trajes tradicionais: as mulheres de saia e quimono, xale ou pano de manta; os homens trazem chapéus de palhinha e usam no braço uma toalha bordada (que serve para limpar o suor do rosto).

Dexa

Típica da ilha do Príncipe de raízes angolanas. Ao ritmo de um tambor e de uma corneta, diversos pares executam elegantes danças de roda. As letras são quase sempre humorísticas, ou mesmo de escárnio, e implicam uma réplica da parte do visado. A dexa é dançada durante horas inteiras, apenas com ligeiras modificações na sua toada musical.

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