1) Quais setores apoiaram o golpe civil-militar de 1964? *
5 pontos
Grandes empresários, setores conservadores da sociedade e igreja católica
União Nacional dos estudantes, jornalistas e políticos ligados a João Goulart.
Jornalistas, grandes empresários e estudantes vinculados a UNE.
2) São características do governo de Castelo Branco na área econômica (p. 197): *
5 pontos
Aproximação com a os trabalhadores e aumento dos salários.
Aumento da riqueza nacional e geração de empregos.
Aumento de impostos, diminuição dos salários e fim da estabilidade de emprego.
3) Marque "V", para verdadeiro e "F", para falso: GOVERNO MÉDICI (1969/19774) - Durante a ditadura militar àqueles que se declaravam contra o governo eram chamados de "comunistas" ou "subversivos". O SNI (Serviço Nacional de Informações) e o DOI-CODI (Destacamento de Operações e Informações - Centro de Operações de Defesa Interna) eram os órgãos responsáveis por capturar, prender, torturar os "acusados". Seus agentes praticavam espancamentos, afogamentos, choques elétricos e outras forma de tortura. *
5 pontos
Verdadeiro
Falso
4) São características do Ato Institucional nº 5 (AI - 5): *
5 pontos
Fechar o Congresso Nacional, Censura, cassar políticos eleitos pelo povo.
Democracia, liberdade de expressão, eleições diretas.
5) Marque "V", para verdadeiro e "F", para falso: GOVERNO MÉDICI (1969/19774) - Além da repressão e tortura o Governo de Garrastuzu Médici recorreu a propaganda para tentar uma aproximação com a população. As conquista da Copa de 1970 foi utilizada pelo governo como uma vitória política, um dos principais jargões deste período foi a frase "Ninguém mais segura este país". *
5 pontos
Verdadeiro
Falso
6) Dentre as opções abaixo, marque aquela que aponta os aspectos da Lei da Anistia, promulgada em 1979. *
4 pontos
Retorno dos exilados no exterior e não julgamento dos militares torturadores da ditadura.
Exílio dos que se colocaram contra a ditadura e a cassação dos mandatos de políticos.
Julgamento de militares acusados de torutura bem como, dos exilados do exterior.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Este artigo, inserido nos debates historiográficos sobre a ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985), pretende contribuir para o conhecimento da história política do estado do Pará antes, durante e após o golpe de estado de 1964. Examinamos preferencialmente a participação dos militares e o apoio de setores da sociedade civil ao golpe militar, e a repressão que sofreram os estudantes e organizações de esquerda e políticos "populistas". Na perspectiva metodológica dos estudos de história local e regional, as principais fontes utilizadas foram os jornais de Belém, livros de memórias, trabalhos acadêmicos e fontes orais.
Palavras-chave: ditadura civil-militar, história política estado do Pará, militares, movimento estudantil, partidos de esquerda, repressão política.
Explicação:
Resposta:
esta tudo aí agora é só resumir
Explicação:
A grande imprensa, em geral, valoriza a sua posição de crítica e resistência no período da ditadura militar no Brasil. Colocam-se como porta-vozes da democracia e defensores dos interesses populares nesse momento histórico. Entretanto, uma pesquisa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP verificou que o papel dos dois maiores jornais no início do regime militar foi complexo, com apoio ao golpe, à ditadura e de condenação do trabalhismo e de movimentos sociais.
O estudo do professor de história Eduardo Zayat Chammas analisou editoriais dos veículos Correio da Manhã e Jornal do Brasil entre 1964, ano do golpe, e 1968, ano de implantação do Ato Institucional 5 (AI-5). Os dois jornais, nesse tipo de texto que expõe a opinião do veículo, mostraram-se a favor da queda de João Goulart do poder. O primeiro, inclusive, publicou editoriais na capa pedindo a saída do presidente e se declarou “herdeiro dos ideais democráticos da revolução de 1964”, segundo Chammas.
Durante a ditadura, os dois jornais trouxeram algumas ressalvas em alguns momentos pontuais. Por exemplo, depois da passeata dos 100 mil em protesto contra os militares, em junho de 1968, o Jornal do Brasil questiona alguns pontos do regime. O Correio da Manhã questionou, nos primeiros quatro anos, as medidas que apresentassem alguma restrição à liberdade de imprensa.
O professor aponta que os dois jornais tinham um alvo de críticas em comum: os trabalhistas. “Eram contra o projeto social desenvolvimentista que possibilitava mudança nas estruturas sociais, na estrutura de poder”, explica. “Só era legítimo o poder que vinha das instituições formais da democracia liberal, como o poder legislativo ou a própria imprensa, considerada a porta-voz da opinião pública. Os movimentos das ruas não tinham voz para esses jornais”. Um exemplo disso é que ambos foram a favor do Estatuto da Terra, que nega uma reforma agrária voltada ao povo e traz grandes empresas capitalistas para o campo.
O movimento estudantil, apesar de criticar os militares, foi bem noticiado até 1968 pelo Correio da Manhã, pois, segundo o pesquisador, “este jornal dialogava um pouco mais com as classes médias, de onde vinham esses estudantes”. Entretanto, naquele ano, as tensões políticas eram maiores, e as ações dos militares mais cerceadoras ao movimento. Os estudantes estavam tomando posições mais radicais e apresentando um discurso mais parecido com o da esquerda clássica. Sendo assim, o veículo retirou o apoio ao movimento.
Atos institucionais
No estudo, intitulado A ditadura militar e a grande imprensa: os editoriais do Jornal do Brasil e do Correio da Manhã entre 1964 e 1968, a postura dos jornais sobre os atos institucionais, (AI) que eram uma série de decretos que o governo militar anunciava, com novas normas a serem cumpridas, teve importância. Até o quarto AI, o Jornal do Brasil não contestou nenhum deles. O Correio da Manhã, por sua vez, fez críticas leves às medidas, nesses atos, que iam contra as liberdades individuais, principalmente de expressão.
Com o AI-5, que diminuiu muito as liberdades dos cidadãos, implantou a censura a toda forma de manifestação contra o governo e aumentou muito mais o controle do estado sobre a imprensa, a postura dos jornais mudou. “Os dois veículos dialogavam com a classes média e a burguesia, que foram mais afetadas depois do AI-5”, esclarece Chammas.
Veículos
A escolha do Jornal do Brasil e do Correio da Manhã aconteceu por diversos motivos. O estudo, que foi orientado pelo professor Marcos Francisco Napolitano de Eugênio, optou por jornais com a sede no Rio de Janeiro, já que “a cidade havia deixado de ser capital havia poucos anos e ainda era palco da cena política no país”, segundo Chammas.
Além disso, diferentemente de jornais mais populares, os escolhidos dialogavam com o público que tinha mais influência na política do País, classes mais altas. Eles também não eram vinculados a um partido específico. Outros fatores determinantes são que eram os dois jornais com maior tiragem no país e tinham circulação nacional.