História, perguntado por ThayGodoi, 9 meses atrás

1- Quais foram as principais características do povoamento do Sul?

2- Escreva o que foi o Sertanismo de contrato.

3- O que era uma Bandeira de apresamento?

4- Escreva o nome de três bandeirantes.​

Soluções para a tarefa

Respondido por edileiawilleafc
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Resposta:

1

O processo de ocupação da Região Sul está ligado, especialmente, a duas atividades primárias: a agricultura e a pecuária. A região intensificou o povoamento somente a partir do século XIX, até esse momento o território se encontrava quase que completamente desabitado, salvo os povos nativos, como os índios.

2 O que foi (definição)

 

O sertanismo de contrato foi uma atividade exercida pelos bandeirantes paulistas no período colonial. Surgido no século XVII, consistia na organização de expedições (bandeiras de contrato) lideradas por bandeirantes que partiam para o interior do Brasil para capturar negros foragidos e combater tribos indígenas rebeladas e quilombos. Estas bandeiras de contrato eram financiadas por autoridades coloniais, grandes fazendeiros e senhores de engenho, principalmente da região nordeste do Brasil. Além de pagamentos em espécie, muitos destes bandeirantes receberam lotes de terra como recompensa por suas atividades.

 

Contexto histórico do surgimento

 

O Sertanismo de contrato surgiu no contexto da crise das bandeiras apresadoras de indígenas. Com a forte oposição da Igreja Católica ao aprisionamento, comercialização e escravidão de indígenas, muitos bandeirantes buscaram novas atividades.

 

O sertanismo de contrato foi importante no processo de povoamento e expansão da atividade pecuária no sertão nordestino.

 

Objetivos principais do sertanismo de contrato:

 

- Os sertanistas de contrato buscavam atacar e combater tribos de índios que ofereciam resistência à colonização ou que resistiam a tomada de suas terras;

 

- Atacar e destruir quilombos formados por negros (ex-escravos) foragidos das fazendas. Além de destruir os quilombos, os bandeirantes deviam recapturar os negros para que eles fossem reintegrados ao sistema escravista das fazendas e engenhos coloniais;

 

- Perseguir, localizar e capturar negros foragidos das fazendas e engenhos.

 

Exemplo de sertanismo de contrato

 

O mais relevante exemplo foi a bandeira de contrato organizada e liderada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho na primeira metade do século XVII. Esta bandeira combateu várias tribos de índios rebelados no interior dos estados do Ceará e Rio Grande do Norte. O evento ficou conhecido como “A Guerra dos Bárbaros”.

 

Foi também a bandeira de Domingo Jorge Velho que, em 1649, combateu e destruiu o Quilombo de Palmares

3 Bandeiras de "apresamento": tinham como objetivo a captura de índios para serem usados como mão-de-obra escrava; ... Bandeiras de contrato: destinadas à destruir quilombos e recapturar escravos fugidos.

4 Segundo um mando real de 1570, a Lei das Ordenanças, nas zonas rurais ao invés da Companhia de Ordenanças, se organizava uma Bandeira: tinha formação similar à de uma companhia, sendo que seus componentes eram divididos em esquadras, reunindo todos os que estavam até a uma légua da sede do capitão-mor. Foi essa a origem das bandeiras que exploraram e devassaram o território brasileiro. De início, também era uma forma de proteção contra os ataques indígenas, já que haviam destruído uma expedição de Martim Afonso de Sousa em Cananeia e a de Juan Díaz de Solís no Rio da Prata.[carece de fontes]

No início da colonização, os interesses de Portugal se concentravam no litoral ou próximo dele, uma vez que nele estavam localizados o extrativismo do pau-brasil e o plantio da cana-de-açúcar. O fator geográfico, portanto, foi um dos que mais desmotivaram a penetração dos colonizadores: a Serra do Mar, que era uma “grande muralha”, recoberta por densas matas, dificultava a penetração. Em 1585, Fernão Cardim, tendo acompanhado o padre jesuíta Cristóvão de Gouveia de São Vicente a São Paulo, relatou: “O caminho é cheio de tijucos, o pior que nunca vi e sempre íamos subindo e descendo serras altíssimas e passando rios e caudais de águas frigidíssimas”. Os rios serviam somente como pontos de referência, oferecendo poucas condições à navegação, pois possuíam diversas quedas d'água, corredeiras e formações rochosas, sendo um outro empecilho à penetração do branco no território brasileiro.[carece de fontes]

A maioria dos Bandeirantes andava descalço, sendo que geralmente levavam como equipamento: as botas e as alpargatas, normalmente feitas de couro; coletes; armaduras e armas como as espadas, as adagas, as lanças, as facas, os punhais, os terçados, os alfanjes, os machados, as bestas de arco de madeira, os arcos e flechas indígenas, os tacapes ou as bordunas, as pistolas, os arcabuzes, as espingardas, as escopetas, os mosquetes de um único tiro ou os bacamartes boca de sino.

Respondido por Thamyronsanibaldisse
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O processo de ocupação da Região Sul está ligado, especialmente, a duas atividades primárias: a agricultura e a pecuária. A região intensificou o povoamento somente a partir do século XIX, até esse momento o território se encontrava quase que completamente desabitado, salvo os povos nativos, como os índios.

2 O que foi (definição)

 

O sertanismo de contrato foi uma atividade exercida pelos bandeirantes paulistas no período colonial. Surgido no século XVII, consistia na organização de expedições (bandeiras de contrato) lideradas por bandeirantes que partiam para o interior do Brasil para capturar negros foragidos e combater tribos indígenas rebeladas e quilombos. Estas bandeiras de contrato eram financiadas por autoridades coloniais, grandes fazendeiros e senhores de engenho, principalmente da região nordeste do Brasil. Além de pagamentos em espécie, muitos destes bandeirantes receberam lotes de terra como recompensa por suas atividades.

 

Contexto histórico do surgimento

 

O Sertanismo de contrato surgiu no contexto da crise das bandeiras apresadoras de indígenas. Com a forte oposição da Igreja Católica ao aprisionamento, comercialização e escravidão de indígenas, muitos bandeirantes buscaram novas atividades.

 

O sertanismo de contrato foi importante no processo de povoamento e expansão da atividade pecuária no sertão nordestino.

 

Objetivos principais do sertanismo de contrato:

 

- Os sertanistas de contrato buscavam atacar e combater tribos de índios que ofereciam resistência à colonização ou que resistiam a tomada de suas terras;

 

- Atacar e destruir quilombos formados por negros (ex-escravos) foragidos das fazendas. Além de destruir os quilombos, os bandeirantes deviam recapturar os negros para que eles fossem reintegrados ao sistema escravista das fazendas e engenhos coloniais;

 

- Perseguir, localizar e capturar negros foragidos das fazendas e engenhos.

 

Exemplo de sertanismo de contrato

 

O mais relevante exemplo foi a bandeira de contrato organizada e liderada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho na primeira metade do século XVII. Esta bandeira combateu várias tribos de índios rebelados no interior dos estados do Ceará e Rio Grande do Norte. O evento ficou conhecido como “A Guerra dos Bárbaros”.

 

Foi também a bandeira de Domingo Jorge Velho que, em 1649, combateu e destruiu o Quilombo de Palmares

3 Bandeiras de "apresamento": tinham como objetivo a captura de índios para serem usados como mão-de-obra escrava; ... Bandeiras de contrato: destinadas à destruir quilombos e recapturar escravos fugidos.

4 Segundo um mando real de 1570, a Lei das Ordenanças, nas zonas rurais ao invés da Companhia de Ordenanças, se organizava uma Bandeira: tinha formação similar à de uma companhia, sendo que seus componentes eram divididos em esquadras, reunindo todos os que estavam até a uma légua da sede do capitão-mor. Foi essa a origem das bandeiras que exploraram e devassaram o território brasileiro. De início, também era uma forma de proteção contra os ataques indígenas, já que haviam destruído uma expedição de Martim Afonso de Sousa em Cananeia e a de Juan Díaz de Solís no Rio da Prata.[carece de fontes]

No início da colonização, os interesses de Portugal se concentravam no litoral ou próximo dele, uma vez que nele estavam localizados o extrativismo do pau-brasil e o plantio da cana-de-açúcar. O fator geográfico, portanto, foi um dos que mais desmotivaram a penetração dos colonizadores: a Serra do Mar, que era uma “grande muralha”, recoberta por densas matas, dificultava a penetração. Em 1585, Fernão Cardim, tendo acompanhado o padre jesuíta Cristóvão de Gouveia de São Vicente a São Paulo, relatou: “O caminho é cheio de tijucos, o pior que nunca vi e sempre íamos subindo e descendo serras altíssimas e passando rios e caudais de águas frigidíssimas”. Os rios serviam somente como pontos de referência, oferecendo poucas condições à navegação, pois possuíam diversas quedas d'água, corredeiras e formações rochosas, sendo um outro empecilho à penetração do branco no território brasileiro.[carece de fontes]

A maioria dos Bandeirantes andava descalço, sendo que geralmente levavam como equipamento: as botas e as alpargatas, normalmente feitas de couro; coletes; armaduras e armas como as espadas, as adagas, as lanças, as facas, os punhais, os terçados, os alfanjes, os machados, as bestas de arco de madeira, os arcos e flechas indígenas, os tacapes ou as bordunas, as pistolas, os arcabuzes, as espingardas, as escopetas, os mosquetes de um único tiro ou os bacamartes boca de sino.

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