1)
Pronominais
Dê me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
(ANDRADE, OSWALD. Obras completas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972, p. 125, v. 6-7)
Considere as seguintes abordagens possíveis para um estudo linguístico do poema de autoria de Oswald de Andrade:
I. Investigar a alternância indicada pelo autor entre as construções “dê-me um cigarro” e “me dê um cigarro”.
II. Investigar a relação entre a comunidade linguística à qual pertencem o professor e o aluno, citados no poema, e o uso da construção “dê-me um cigarro”.
III. Observar a proximidade ou a distância da construção “me dê um cigarro” e o que dizem as prescrições gramaticais.
IV. Observar a abertura vocálica na pronúncia dos substantivos mulato, negro, branco, camarada.
V. Analisar a colocação pronominal em orações cujo sujeito encontra-se posposto ao verbo, como em “diz a gramática”.
Representam uma abordagem sociolinguística para o estudo do poema apenas as possibilidades descritas em:
Alternativas:
a)
I, II e III.
b)
I, III e V.
c)
II e IV.
d)
I e III.
e)
III, III e IV.
Soluções para a tarefa
Respondido por
2
Resposta:
Alternativa d
Explicação:
O poema traz uma crítica à padronização da linguagem culta, ressaltando uma forma mais comum do uso do pronome, normalmente, antes do verbo como no "me dá". No sentido do texto, é apresentado a forma gramaticalmente correta e a mais utilizada, traçando uma relação crítica entre as duas, o que é caracterizado nas afirmações I e III.
Papaize:
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