1 Produção do poema : Escravo. Minha ajude por favor
Soluções para a tarefa
Explicação:
Meus queridos companheiros
Ouçam-me com atenção.
Nesta poesia vou falar
Da escravidão.
São homens, mulheres e crianças
que trabalham duramente
Sem nenhuma proteção
São muito empresários com suas
maneiras de falar,
Prometem que com bom dinheiro
Vou lhe assalariar.
Mas quando chegam na fazenda
começam logo a maltratar
Sonegam uma casa boa e no
palhaço é que vão morar.
Alimentação das piores,
E água sem tratar
Não têm oportunidade
Para com sua família, comunicar.
Vamos ajudar estes trabalhadores
Os seus direitos encontrar, levando
a escola até eles, para poderem estudar
Realidade degradante
Sherlyane Lima Lacerda, 8º ano, 13 anos
Escola Jonathas Ponthes Athias
Vida triste, vida seca
é a vida do trabalhador rural
Que é aliciado para trabalhar
Pelos que praticam o mal.
Maltratado, sem saber o que fazer
Em uma vida medíocre, sem paz
Tendo ciência do que se passa
Dizendo: Escravo jamais!
Mas está todo endividado
Sem poder sair de lá
Daquele chiqueiro de porcos
Que o puseram para descansar.
E quando chega a noite
Ele ainda está a trabalhar
Sendo violentado por gatos
Nunca consegue descansar.
Até que então ele descansa
Depois de muito ganhar
De ser marcado como gado
Feliz-triste, está agora
Pois jamais irá acordar.
Outro amigo de tão triste
Na CPT foi se refugiar
Denunciando os gatos
e os que o puseram para trabalhar.
Contou aquela história desumana
sensibilizou a todos
E a polícia federal, em missão
Encontrou o corpo do amigo morto.
Entre conflitos e matanças
O bem vence o mal
Prendendo o fazendeiro, os gatos e os capangas
Combatendo a escravidão afinal.
A escravidão de hoje no Brasil
Emilia dos Santos, 5ª série, 11 anos
Escola Municipal Marechal Rondon
Vamos lá, vamos lá, vamos ver a escravidão.
É a escravidão de hoje não a de antes, meu irmão.
A escravidão de hoje é um pouco diferente.
O homem ganha alguma coisa mas não cobre seu sustento.
Não consegue sair fora porque deve seu patrão.
Se tentar alguma coisa vai parar embaixo do chão
E assim vive cansado com muitos calos nas mãos.
O gato é um homem ruim, só de olhar dá medo.
Prostitui as mulheres não esconde segredo.
Ninguém pode fazer nada porque dele morre de medo.
O gato tem em sua cintura uma arma carregada.
O escravo trabalha até alta madrugada.
Com fome, com sede ou doente e não pode fazer nada.
Nosso país é muito rico paga milhões para um homem jogar bola
Mas não investe esses milhões para melhorar nossas escolas
Por existir tantos analfabetos, a escravidão ganha corda
E por ser analfabeto eles não entendem nada, não conhecem
seus direitos, muito menos seu poder
Vive submisso a esses covardes que merecia muito sofrer
Eu criei essa história com muita dedicação.
Com muita esperança dentro do meu coração.
Que um dia nosso país viverá livre da escravidão.
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Ensino médio
Memórias de um trabalhador que não sabe ler
Tamyres Silva de Jesus, 3º colegial, 16 anos
EEEM Dr. Geraldo M. C. Veloso
Seu senhor já não usa mais o açoite
Ou o laço que usava para castigar
Seus senhor perdeu o chicote
Que outrora usava para dominar
Usando lista de empregos e salário
Ganhou a habilidade de um persuasor
Gerou atrativos e recompensas
E iludiu o indigente trabalhador
De sol a sol
Da cana ao pó
Sujeito sem nenhuma instrução
Transforma terra bruta em campo produtivo
Realizador, áspero e ativo
Não conhece seu poder em um mundo subversivo
Mostra vida em sua variedade
Por mais forte a razão
Desempenha seu trabalho cansativo
E ainda sobra espaço para a dedicação
Entrementes seu trabalho árduo
Não lhe será creditado
Perdido em esquemas ilusórios
Surge o abandono e um ser desconfiado
A quem recaiu o lado mais pesado
A quem não teve mãos para segurar
É dada a dor, o sofrimento, a miséria humana
Sem ninguém que pudesse fazer parar
A dificuldade em tudo de propósito
Vive-se um dia de cada vez
Sem nenhuma garantia do amanhã
Mas forte e esperançoso Deus o fez
Sem muito quererem reclamar
Eles poderiam nos ouvir
Reclamações os complicariam
E de lá podiam não mais sair