1) Porque as máscaras, adereços e indumentárias não são considerados simples objetos?
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Resposta:
pq n
Na antiguidade, os povos árabes usavam a palavra maskhara para dizer que alguém era um farsante, isto é, uma pessoa que finge ser de um jeito que não é. Sentido próximo ao que usamos hoje para falar de um objeto que é um falso rosto: uma máscara. As máscaras aparecem na história da humanidade desde as épocas mais remotas. Há registros de pinturas rupestres em que há cenas representando caçadores mascarados com cabeças de animais. É presumível que o homem primitivo usasse a máscara e a dança num ritual mágico para influir no êxito da caça. A máscara seria o elemento catalisador de forças misteriosas.
Na cultura africana, esse artefato representa a possibilidade de participar da multiplicidade da vida do universo, criando novas realidades fora daquela meramente humana – é o poder transfigurador da máscara que une o homem à energia extra-humana, ao mundo sagrado. Nos rituais africanos a máscara é compreendida como parte do conjunto de indumentária, isto é, o traje de fibras vegetais ou de tecido que cobrem o dançarino, os acessórios que ele traz nas mãos e o que adorna seu braço.
O uso da máscara está intimamente ligado à dança e ao ritmo. Há uma categoria de máscaras destinadas a divertir os habitantes das aldeias, durante as festas, e há também as de dimensões reduzidas, usadas como pingentes peitorais ou presas nas roupas. São amuletos ou retratos de antepassados que servem para proteger os indivíduos que as possuem. Aqui no Brasil, entre grupos indígenas, as máscaras são usadas pelos sacerdotes-curandeiros que evocam o universo dos espíritos, dançando ao ritmo dos tambores e dos cantos de acordo com o ritual sagrado, como, por exemplo, na Festa da Moça Nova, dos índios Tukunas. Em algumas comunidades agrárias, o uso das máscaras ainda é bastante presente durante as festas de Cavalhada, Folia de Reis, Carnaval, Bumba meu Boi. Há alguns personagens que sempre aparecem mascarados, como o Cazumbá, no Bumba meu Boi do Maranhão.
Na Bahia havia um dia do Carnaval reservado aos mascarados, porém, como surgiam muitas confusões em que não se identificavam os autores, baixou-se um decreto proibindo seu uso. Em algumas cidades brasileiras ainda se preserva a tradição do baile de máscara durante o Carnaval. Mas a tradição das máscaras de Carnaval vem de outro lugar do mundo: os primeiros Carnavais aconteceram há muito tempo na Itália. Naquela época os moradores faziam festas para o deus Baco e o deus Saturno. Nessas festas, a maioria das pessoas se embriagava e tudo virava uma bagunça. Com o tempo, o Carnaval de Veneza foi se modificando e no lugar das bebedeiras ficou o divertimento de sair pelas ruas de fantasia e máscara. Atualmente, os personagens surgem de todos os cantos da cidade e passeiam por suas praças e ruas com naturalidade. Os mascarados e fantasiados se encontram e inventam danças e cenas teatrais.
Explicação:
Resposta:
Na antiguidade, os povos árabes usavam a palavra maskhara para dizer que alguém era um farsante, isto é, uma pessoa que finge ser de um jeito que não é. Sentido próximo ao que usamos hoje para falar de um objeto que é um falso rosto: uma máscara. ... O uso da máscara está intimamente ligado à dança e ao ritmo.
Explicação:
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