1- Por que será que as regências revelaram-se um periodo turbulento e anárquico?
2- O que você entende pela afirmação de ter sido a Regência um “ ensaio republicano ” ?
3- Qual foi a solução utilizada pelos regressistas para colocar um ponto final no período regencial?
4- Por que somente após a Guerra do Paraguai o Exército teve sua importância reconhecida?
5- Quais seriam as razões da queda da monarquia e da proclamação da República?
queda da monarquia e pela proclamação da República.
Soluções para a tarefa
Resposta:
1- Por que as medidas descentralizadoras permitiram desmandos locais e revoltas violentas em muitas províncias.
2- O período regencial, inaugurado após abdicação de D.Pedro I em 1831, embora tenha sido considerado por muitos um "ensaio republicano" revelou - se um contexto turbulento.
3 - A solução que os regressistas encontraram para restaurar a ordem foi o golpe da maioridade, que levou D.Pedro II ao poder, dando ao Segundo Reinado.
4- Ja na década de 1870, iniciava-se o movimento republicano, mesclado com o movimento abolicionistas e um reconhecimento por parte do Exército, por Guerra do Paraguai, da sua importância nos negócios do Estado.
5- Os positivistas queriam, principalmente, a substituição da monarquia por outro sistema. Além disso, os militares voltaram da Guerra do Paraguai ressentidos com o status baixo que tinham na sociedade brasileira
ESPERO TER TE AJUDADO !!!
1) Além de ser um momento de transição, onde o Brasil foi governado por regentes e o seu imperador só assumiria suas funções a partir dos 18 anos, a insatisfação das províncias, que desejavam cada vez mais autonomia, com o Governo, que não queria perder o seu poder, espalhava-se por todo o país.
Diversas revoltas ocorreram durante o Período Regencial. As mais conhecidas são: Cabanagem (Grão-Pará, de 1835 a 1840); Balaiada (Maranhão, de 1838 a 1841); Sabinada (Bahia, de 1837 a 1838); Revolta dos Malês (Bahia, 1835); e Revolta dos Farrapos (no sul do País, entre 1835 e 1845).
Todas as revoltas tinham cunho político, motivadas pelas disputas políticas locais, insatisfação popular com a pobreza, desigualdades e separatismo.
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2) Os conflitos no Brasil evidenciavam que ocorria um choque entre o Governo e as províncias, ou seja, o desejo de centralização do poder no Governo, contra a vontade das províncias brasileiras de alcançarem autonomia. Para resolver estas questões, foi aprovado o Ato Adicional de 1834, alterando a Constituição de 1834.
Entre estas modificações, o fim do Poder Moderador no Brasil, durante o período de Regência; a criação de Assembleias Legislativas em cada província; aumento do poder dos presidentes de província; e substituição de uma regência trina por uma regência una.
Todas essas mudanças aproximavam cada vez mais o Brasil de uma experiência republicana.
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3) O que motivou o final do Período Regencial foi a disputa política entre liberais e conservadores. Por ser um período cheio de turbulências e revoltas de cunho político e separatista, os liberais defendiam a antecipação da maioridade de Pedro II, conseguindo conquistar o apoio da maioria dos deputados e senadores e, em 1840, realizaram o Golpe da Maioridade.
Pedro de Alcântara tornou-se imperador do Brasil aos 14 anos, fato este que marcou o início do Segundo Reinado, retirando o poder das mãos dos conservadores e terminando com as revoltas que se espalhavam por todo o País, contentando os liberais.
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4) Após a Guerra do Paraguai, o Exército Brasileiro conquistou grande reconhecimento institucional, começou a desfrutar de poder político, que o possibilitou de espalhar pelo País os posicionamentos republicanos, colaborando para que dessem o golpe final, quando a República foi proclamada, em 1889.
Figuras importantes, como Duque de Caxias e o Marechal Deodoro da Fonseca lideraram o Exército, que teve investimento e grande empenho para vencer o exército paraguaio, comandado por Solano Lopez, grupamento considerado como forte e com um treinamento de qualidade, em comparação com os adversários.
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5) A proclamação da República é resultado de articulações entre militares e civis, todos insatisfeitos com os rumos que a Monarquia estava tomando no Brasil.
Por parte dos militares, a insatisfação era com os salários e com a carreira, além de reivindicarem o direito de terem um posicionamento político individual e livre, o que a Monarquia proibia. Já os civis, que pertenciam às elites com sub-representação na Monarquia, almejavam participar mais da vida política, por meio das vias eleitorais.
As questões abolicionistas e a incapacidade, por parte dos monarcas, de atender aos interesses e demandas brasileiras após a Guerra do Paraguai, foram outros dos motivos que provocaram a decadência do regime monárquico no País.
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