Geografia, perguntado por Usuário anônimo, 9 meses atrás

1-Por que o autor atribui estar na moda a "negar minha identidade" ? você concorda com essa afirmação

2-É possovel estabelecer relações entre o conteúdo do poema e a atuação das impressa transnacionais e multinacionais nós territorios dos diferentes países? Explique como isso se efetiva.

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Soluções para a tarefa

Respondido por bianklarissa261
42

Essa resposta sim está correta

R=ambas os tipos de empresas utilizam etiquetas e divulgam seus nomes em cartazes, roupas objetos em geral.

Espero ter ajudado.

Respondido por lucasnmattos
1

1- Para o autor, seguir a moda é negar a própria identidade, pois é algo imposto pelas grandes empresas, localizadas em países que exercem centralidade hegemônica por serem mais ricos.

2- Sim, pois o autor do poema está chamando atenção diretamente para a forma com a qual empresas multinacionais adentram em diferentes países, impondo novas culturas e códigos através de propaganda, suprimindo a cultura local.

A moda como instrumento do capitalismo internacional

A vestimenta ultrapassa apenas a necessidade do ser humano de se proteger do frio ou das impurezas do mundo exterior. É uma forma de se apresentar ao mundo, de seguir questões culturais. A forma como a pessoa se veste, em nossa sociedade, pode exprimir sua condição social, seu emprego e até mesmo sua nacionalidade.

Porém, a moda atual, baseada em uma padronização da forma de se vestir seguindo a etiqueta dos países mais ricos, é também uma forma de expandir o capitalismo, atingindo novos mercados consumidores para empresas multinacionais.

Sendo assim, muitos estudiosos são críticos à expansão dessa forma de se fazer moda, pois suprime identidades locais a partir da imposição de uma cultura hegemônica, principalmente em países com histórico de colonização.

A questão é construída a partir do poema "Eu, etiqueta", de Carlos Drummond de Andrade.

Em minha calça está grudado um nome

que não é meu de batismo ou de cartório,

um nome… estranho.

[...]

Meu tênis é proclama colorido

de alguma coisa não provada

por este provador de longa idade.

Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,

minha gravata e cinto e escova e pente,

meu copo, minha xícara,

minha toalha de banho e sabonete,

meu isso, meu aquilo,

desde a cabeça ao bico dos sapatos,

são mensagens,

letras falantes,

gritos visuais,

ordens de uso, abuso, reincidência,

costume, hábito, premência,

indispensabilidade,

e fazem de mim homem-anúncio itinerante,

escravo da matéria anunciada.

Estou, estou na moda.

É doce estar na moda, ainda que a moda

seja negar minha identidade,

trocá-la por mil, açambarcando

todas as marcas registradas,

todos os logotipos do mercado.

[...]

Não sou – vê lá – anúncio contratado.

Eu é que mimosamente pago

para anunciar, para vender

[...]

Já não me convém o título de homem.

Meu nome novo é coisa.

Eu sou a coisa, coisamente.

Para saber mais sobre identidade cultural, acesse: https://brainly.com.br/tarefa/2080123

#SPJ2

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