1 ) Para a filosofia medieval, é necessário discutir o nosso livre arbítrio. temos consciência da importância do poder da escolha?
2) Comente a seguinte afirmação: "o homem nada poderia ser, se não pudesse ter a razão como seu guia".
3) Mas afinal, por que é importante discutir os nossos erros nas nossas ações enquanto seres humanos?
4 ) Santo agostinho apresenta a ideia de que é necessário admitir que todo ser humano tem ações ruins. Como você compreende essa afirmação?
5 ) Explique a famosa frase de santo agostinho " errar nem sempre significa mudança, e nem sempre querer de fato modificar a essência do erro."
6 ) Contextualize por que discussões sobre fé, abrem caminhos para tantas opniões intolerantes?
7 ) Por que vivemos em busca do eterno julgamento de ações alheias?
8 ) O bom uso da razão pode contribuir para o conhecimento de que maneira?
9 ) É possível provar racionalmente o poder da fé sobre o ser humano?
10 ) Como a fé é alvo de constantes disputas sendo que é algo individual?
VALENDO 100 PONTO
Soluções para a tarefa
Resposta:
O que significa a palavra “filosofia”?
A palavra filosofia tem origem grega e é uma junção das palavras “philos” (amor) e “sophia” (conhecimento), que significa amor ao conhecimento ou, também, amor à sabedoria. Esta palavra foi utilizada pela primeira vez por Pitágoras no século VI a.C., um filósofo e matemático bem conhecido.
Já a palavra filósofo significa o que ama a sabedoria e tem amizade pelo saber, deseja saber. Assim a filosofia indica um estado de espírito da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.
Desde a Antiguidade, a surpresa e o espanto perante o mundo levaram o homem a formular questões sobre a origem e a razão do universo e a buscar o sentido da própria existência. Segundo a filosofia, todos os aspectos da cultura humana podem ser objetos de reflexão. A questão central de cada corrente filosófica está inserida na estrutura econômica, social e política de determinado momento histórico.
Como surgiu?
São diversos os fatores históricos que fazem parte do surgimento da filosofia. São eles: a humanização dos deuses gregos, as viagens marítimas, o desenvolvimento de uma economia comercial urbana, a utilização em larga escala da moeda, a criação de um calendário laico, o uso do alfabeto, a atividade política e o surgimento da razão.
A humanização dos deuses gregos se dá pela projeção de traços humanos nas divindades gregas ou a concepção dos deuses à imagem dos seres humanos, o que facilita a autonomia humana em relação à religiosidade, algo que constituiria importante aspecto da especulação filosófica.
No mesmo sentido, atuam as viagens marítimas, que revelam a diferença entre os relatos míticos e as observações geográficas efetuadas. Por conta de sua construção e localização geográfica, a sociedade grega tornou-se um importante centro de comércio e uma potência marítima. Isso fez com que os gregos tivessem contato com outras culturas.
Outro importante fator para a desmitificação da realidade é ao uso de um calendário desvinculado da religião, organizado com base em eventos humanos e regularidades da natureza, como as estações do ano. A economia comercial urbana, a circulação generalizada da moeda e o uso do alfabeto também contribuíram para o desenvolvimento de um pensamento abstrato.
As cidades-estados gregas, formadas no período arcaico e consolidadas em configurações democráticas ou oligárquicas na época clássica da Antiguidade Helênica (séculos V a.C. e IV a.C.), instituíram uma novidade histórica. Trata-se do surgimento da política, compreendida como corpo cívico no qual os cidadãos, em igualdade de condições, apresentam propostas, debatem e participam diretamente das decisões de sua comunidade.
Nas assembleias das cidades gregas, o discurso racional assume o plano principal dos debates, pois os temas da coletividade são discutidos por cidadãos que, para a defesa de seus pontos de vista, dependem apenas da qualidade de suas argumentações. Então, pode-se constatar que o surgimento da filosofia corresponde ao exercício da política e na constituição de uma cultura propensa à dessacralização do saber e da razão.
O primeiro filosofo da história foi Tales de Mileto, no início do século VI a.C., mas foi o Pitágoras quem criou o termo filosofia. Desde então, a filosofia é a atividade que se dedica a compreender, identificar e comunicar a realidade através de conceitos lógico-racionais.
A partir do final do século VII a.C., os primeiros filósofos, conhecidos como filósofos pré-socráticos – recebem esse nome pois são os filósofos que antecederam Sócrates – dedicaram-se à investigação sobre a natureza (physis) e buscaram estabelecer princípios lógicos para a formação do mundo. A natureza desmitificada (sem o auxílio das explicações míticas) era o objeto de estudo, tendo como principal objetivo encontrar o elemento primordial (arché) que teria dado origem a tudo o que existe.
Esses pensadores buscavam nos elementos da natureza as respostas sobre a origem do ser e do mundo e por isso eram chamados de “filósofos da physis” ou “filósofos da natureza”. Foram eles os responsáveis pela transição da consciência mítica para a consciência filosófica.
A filosofia nascida com esses primeiros filósofos deu origem a uma produção de conhecimento e de representação da realidade. Toda essa construção serviu como base para o desenvolvimento da cultura ocidental.
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